Alien? Não! Esse é um verme gigante capturado nas Filipinas

17/04/2017 às 14:102 min de leitura

Quem é que gosta de se deparar com vermes por aí? Pois se você acha os exemplares convencionais — gosmentos, visualmente desagradáveis e, em alguns casos, potencialmente perigosos — nojentos o suficiente, espere até você ver o que foi capturado nas Filipinas! Dê só uma espiadinha no bichão e nos diga o que você acha dele:

Olha... que belezura!

Você já tinha visto essa criatura antes? Nós também não! Mas descobrimos que, embora a existência desses animais tenha sido documentada no século 18 graças à descoberta de vários tubos rígidos que eles produzem, esta é a primeira vez que indivíduos vivos foram capturados para pesquisa. Conforme mencionamos anteriormente, esses vermes enormes foram encontrados nas Filipinas — mais precisamente, plantados feito cenouras no fundo de uma lagoa lamacenta, cheia de madeira podre e fedorenta situada em Mindanao.

Vermes gigantes

As criaturas foram localizadas depois que um canal de TV das Filipinas compartilhou uma notícia no YouTube sobre a descoberta de alguns tubos. Os pesquisadores, então, entraram em contato com acadêmicos da região para tentar determinar possíveis locais onde os animais poderiam ser encontrados, organizaram uma expedição e chegaram até a tal lagoa.

Esta é a primeira vez que exemplares vivos são capturados

Os vermes foram encontrados a cerca de três metros de profundidade e são da espécie Kuphus polythalamia. Eles podem chegar a medir entre 90 centímetros e 1,5 metro de comprimento e se alimentam de sulfeto de hidrogênio — um gás com um delicioso cheirinho que pode ser encontrado em ovos podres e nas flatulências humanas — que bactérias presentes em seus organismos convertem em energia.

Boquinha

Segundo os cientistas, o verme tem corpo escuro e molenga que fica protegido no interior de uma espécie de tubo parecido com um taco de baseball feito de carbonato de cálcio, secretado pelo próprio animal. Essa estrutura fica enterrada no fundo da lagoa e o animal fica de cabeça para baixo, e apenas dois sifões que (formam um “Y”) ficam expostos. Um deles serve para que o bicho sugue a água — que é filtrada em seu organismo para absorção de alimentos —, enquanto o outro é usado para que ele a expila depois.

Apesar de os K. polythalamia serem chamados de vermes (e parecerem ter saído de um pesadelo), tecnicamente falando, eles são moluscos marinhos — o que significa que são “primos” de polvos, lulas, caramujos e ostras. Esses animais são parentes de outro molusco conhecido como cupim-do-mar (Teredo navalis), que se alimenta da madeira submersa apodrecida, mas apresentam uma dieta completamente diferente, absorvendo, como dissemos, gases fedorentos.

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