Conheça a “mãe de todas as bombas”, a bomba lançada pelos EUA contra o ISIS

13/04/2017 às 10:132 min de leitura

Se você está acompanhando as últimas notícias sobre as últimas ofensivas contra o Estado Islâmico, então deve ter visto que hoje o Pentágono anunciou ter lançado a “mãe de todas as bombas” na província de Nangarhar, uma região rural situada no noroeste do Afeganistão, com o objetivo de destruir cavernas e túneis utilizados por rebeldes do grupo extremista.

MOAB — de "Mother of All Bombs" ou "mãe de todas as bombas", em tradução livre

O ataque aconteceu por volta das 19h32 do horário local — ou 11h30 no horário de Brasília —, mas ainda não foram divulgadas informações sobre o sucesso da ofensiva ou a respeito da magnitude da destruição no local. Entretanto, considerando que os militares norte-americanos optaram por lançar um artefato apelidado de “mãe de todas as bombas”, a coisa deve ter sido violenta! Mas, e essa bomba aí? O que sabemos com relação a ela?

Bombástica

De acordo com as informações liberadas até o momento, o artefato lançado em Nangarhar foi levado até lá a bordo de uma aeronave MC-130. Além disso, pelo que se sabe, a “bombinha” media mais de 9 metros de comprimento e transportava uma quantidade de explosivos capaz de gerar uma explosão equivalente a 11 toneladas de TNT. Então, pense no estouro que ela não provocou!

Olha ela aí durante um teste

Desenvolvida em 2003 por Albert L. Weimorts Jr., do Laboratório de Pesquisas da Força Aérea dos EUA, a GBU-43/B consiste no maior dispositivo convencional, isto é, não nuclear, do arsenal norte-americano. O artefato foi projetado durante a Guerra do Iraque e chegou a passar por testes na época, mas jamais havia sido utilizado em combate — até agora.

Olha o tamanho da criança

A GBU-43/B conta com 9 metros de comprimento — conforme mencionamos anteriormente — e pouco mais de 1 metro de diâmetro, e costuma ir carregada com um explosivo chamado H6, que consiste em uma mistura de RDX (ciclotrimetileno-trinitramina), TNT e alumínio. Além disso, o artefato é guiado por meio de sistemas de GPS.

Curiosamente — ou assustadoramente —, os russos desenvolveram uma bomba para rivalizar com a GBU-43/B. Apelidada de “pai de todas as bombas” (original, né?), a versão russa seria quatro vezes mais potente que a norte-americana e produziria uma explosão equivalente a 44 toneladas de TNT. No entanto, graças ao uso da nanotecnologia, as dimensões do artefato russo são menores, apesar de apresentar um raio de destruição duas vezes maior que o de seu rival.

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