Surgiram novas evidências sobre a possível identidade de Jack, o Estripador

17/07/2017 às 06:032 min de leitura

Como você sabe, apesar das novas pistas que apareceram ao longo das décadas, a identidade de Jack, o Estripador, o lendário serial killer que aterrorizou as ruas de Whitechapel, em Londres, no século 19, jamais foi desvendada. Existem vários suspeitos, alguns com mais peso do que outros, mas a verdade é que, apesar de tudo o que se sabe sobre os crimes, até hoje não foi possível determinar sem sombra de dúvida quem realmente foi esse cruel assassino.

Muitos suspeitos, mas nenhuma identidade confirmada

Entre os muitos nomes que já foram associados ao criminoso estão o do marinheiro alemão Carl Feigenbaum, o dos médicos Montague Druitt e John Williams, o do pintor impressionista Walter Sickert, o de Lewis Carroll, autor de “Alice no País da Maravilhas”, o de Albert Victor, neto da Rainha Vitória da Inglaterra, e o do imigrante judeu Aaron Kosminski. Outro nome que surgiu entre os possíveis suspeitos foi o de H. H. Holmes, um serial killer norte-ameticano de quem já falamos aqui no Mega Curioso e que confessou ter matado pelo menos 27 pessoas.

Novidades

Pois, de acordo com Gabe Paoletti, do site All That Is Interesting, novas evidências apresentadas recentemente acabam de reforçar a teoria de que Jack, o Estripador, poderia ser H. H. Holmes. Segundo Gabe, quem divulgou as provas foi Jeff Mudgett, tataraneto do assassino norte-americano, que revelou que seu infame ancestral de fato se encontrava em Londres na época em que os crimes aconteceram.

H. H. Holmes

Além disso, Mudgett disse que Holmes se parecia com o homem dos retratos-falados que foram feitos pelas autoridades britânicas e garantiu que as letras dos dois se pareciam — se você está familiarizado com os pormenores do caso envolvendo Jack, o Estripador, então deve saber que a polícia recebeu várias cartas que teriam sido enviadas pelo serial killer.

Passado infame

Segundo Jeff Haden, do site Inc., Mudgett descobriu a aterrorizante história envolvendo seu tataravô durante uma reunião familiar, quando seu avô decidiu contar a todos que, após investigar a árvore genealógica da família, descobriu que a ligação com o infame assassino. Holmes, caso você não saiba, foi um cirurgião que fugiu de New Hampshire para Chicago, nos EUA, após ser associado a vários crimes — entre eles, fraude, envenenamento e assassinato.

“Castelo da Morte”

Uma vez no novo endereço, Holmes abandonou a carreira de médico e arranjou um emprego em uma farmácia. Ele, então, deu jeito de passar a perna nos proprietários do estabelecimento, se tornou dono do lugar e comprou um terreno para ampliar o negócio.

O criminoso acabou construindo um edifício de três andares que foi convertido em hotel para a Feira Mundial de 1893, mas o prédio contava com inúmeras passagens e cômodos secretos que Holmes usava para matar e se desfazer dos cadáveres de vítimas — em sua maioria mulheres — que ele atraía até o local. Não é a toa que a estrutura ficou conhecida como “Castelo da Morte”.

Holmes foi capturado pela polícia e condenado a morrer na forca em 1896, aos 34 anos de idade. Mas, Mudgett, seu tataraneto, está totalmente convencido de que o serial killer — a quem ele se refere como “demônio” — não pagou por todos os crimes que cometeu. As novas provas foram analisadas por um time de investigadores do History Channel e serão apresentadas com mais detalhes em breve em um documentário.

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