Conheça a história real e horripilante que inspirou o filme “Veronica”

02/11/2018 às 13:002 min de leitura

Se você é fã de filmes de terror, é bem provável que conheça um espanhol chamado “Veronica”, lançado em 2017 e disponível no catálogo da Netflix. A história se passa em 1991 e acompanha uma adolescente que se vê cercada por uma força sobrenatural maligna depois de se aventurar no tabuleiro Ouija com duas amigas durante um eclipse, a fim de entrar em contato com seu pai, já falecido.

O detalhe é que essa trama foi inspirada em fatos reais — e ainda mais sinistros. O ponto de partida é o mistério envolvendo a morte de Estefanía Gutiérrez Lázaro. Ela vivia em Madri e, após brincar com o tabuleiro Ouija, supostamente foi possuída por um demônio que a torturou durante meses. No entanto, na vida real a sessão visava contactar o ex-namorado de uma amiga, o qual havia morrido em um acidente de moto.

Brincadeiras ocultas

O caso conhecido como “Expediente Vallecas” envolve bastante especulação, mas tanto a família quanto a polícia local acreditam que a morte da adolescente é uma das poucas histórias envolvendo o tabuleiro Ouija em que alguém conseguiu, de fato, conjurar algo do lado de lá.

De acordo com os pais da jovem, ela passou a ter alucinações e relatar a presença de espíritos andando pela casa. Em seguida, começaram as convulsões, durante as quais Estefanía chegava a latir para os irmãos, deixando a família absolutamente assustada e sem saber o que fazer.

Ela foi então levada a diversos médicos e especialistas; porém, nenhum deles foi capaz de apontar o que estava acontecendo. Não foi diagnosticado qualquer distúrbio mental na adolescente, mas era nítido que ela não estava bem — e continuou assim por cerca de 6 meses, até morrer em sua cama em uma noite.

Uma grande diferença entre o filme e a história de Estefanía é que, na realidade, a polícia só foi contactada após o falecimento da menina, visto que seus pais simplesmente não conseguiam dormir. Ao chegarem à residência, as autoridades se depararam com alguns eventos um tanto quanto estranhos, para se dizer o mínimo.

Investigações

José Pedro Negrí, o inspetor do caso, e outros quatro agentes reportaram que puderam “ouvir e observar como a porta de um armário perfeitamente fechada se abriu de forma súbita e totalmente anormal”. Além disso, eles relataram que, “momentos depois, notaram que em uma mesa com uma toalha e um telefone, apareceu, concretamente, uma mancha de cor marrom identificada como uma espécie de baba”. Tenso…

Outro ponto que se destaca no relatório policial é a descrição de que o apartamento estava em ruínas, especialmente o quarto de Estefanía. Durante a investigação, os agentes descobriram que a família havia mantido as decorações originais, mas que muitos dos pôsteres haviam sido arranhados por algum tipo de criatura. Segundo os pais dela, qualquer pessoa que entrasse lá estava sujeita a ser empurrada por uma força invisível.

Fim da maldição

Depois de muito sofrer com a situação que acometeu Estefanía, inclusive meses após sua morte, a família concluiu que não havia outro jeito de retomar a paz além de se mudar. Afinal, os eventos sinistros continuavam ocorrendo, e nem a polícia era capaz de solucionar o caso. Felizmente, na nova residência todas as manifestações paranormais cessaram e o pesadelo teve fim.

E se você está pensando que ninguém teve coragem de ocupar o local na sequência, está enganado. Não só isso aconteceu, como os novos moradores jamais relataram ter visto, ouvido ou sentido coisas estranhas.

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