O Prisma reverso: veja a IA que transforma quadros de Monet em fotos reais

03/04/2017 às 12:022 min de leitura

Nós vivemos em uma era de fotos e imagens, e disso ninguém duvida. Tirar fotografias com o celular é algo recorrente e completamente comum em nossa rotina, e muitas pessoas gostam de utilizar esse conteúdo capturado pela câmera para colocar efeitos especiais. Prisma, Dreamscope, PicsArt e muitos apps fazem isso, transformando fotos em quadros ou desenhos. Contudo, você já parou para pensar se houvesse um sistema que realizasse o oposto disso?

Transformar um quadro de Monet ou Van Gogh (ou demais artistas do Impressionismo) em uma fotografia parece algo incrível e, principalmente, inédito para todos nós. Afinal, trata-se de algo muito mais desafiador e difícil de almejar, já que vários aspectos das pinturas são difíceis de interpretar e trazer para realidade – ainda mais para um computador.

Mas é justamente isso o que o software desenvolvido por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Berkeley realizou. O sistema de IA dos cientistas é capaz de ir para qualquer um dos dois lados: aplicar a uma imagem o estilo artístico de diversos pintores ou converter uma obra de arte para uma “foto” mais real.

Como o sistema consegue transformar pintura em realidade?

Basicamente, a IA consegue identificar o estilo artísitico de Monet, por exemplo, e associar às paisagens naturais retratadas pelo artista. Dessa forma, o programa chega em um meio-termo bem próximo do que seria na realidade. Contudo, não é só isso que o sistema pode fazer.

Para resumir e deixar mais fácil de entender, saiba que a tecnologia também consegue transformar objetos ou mudar a ambientação do que está retratado. Em outras palavras, fotos de inverno podem ser transformadas em verão, cavalos podem virar zebras e maçãs podem se tornar laranjas. Isso vai além do que a Adobe pretende realizar com o seu novo projeto.

Galeria 1

Ou seja: trata-se de ir além de aplicar as cores e estilização de outra foto. Objetos podem realmente ser transformados com a inteligência artificial. A parte mais interessante é que os cientistas fizeram com que o programa fosse “cíclico”, ou seja, assim como um programa de tradução, é possível transformar de volta sem perdas.

Veja bem: se o usuário transformar uma maçã em laranja, deve ser possível fazer o inverso. E quando digamos o inverso, isso não quer dizer desfazer o trabalho, mas sim tratar a imagem da “laranja” como algo original e convertê-la em maçã com as ferramentas da IA. De fato, algo bem impressionante.

A IA não está livre de erros

Tudo pode parecer mil maravilhas, mas ainda é algo que está sendo refinado e passando por aperfeiçoamentos. Em outras palavras, há situações que não funcionam bem, como você vai observar logo abaixo. De vez em quando, o sistema não consegue entender bem o que fazer e algumas anomalias aparecem.

Nem sempre dá certo

Para entender os dois lados e criar o meio-termo, é preciso ter uma grande base de imagens. Por exemplo: para transformar um gato em um cachorro com sucesso, o computador precisa entender quais características e sinais formam o ser “gato” e quais formam o ser “cachorro”, mas isso nem sempre ocorre.

Como você pode ver, alguns resultados podem ser perturbadores ou simplesmente não funcionar. Caso você queira se aventurar e testar, o código está disponível aqui.

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