Na Idade Média, a “cura” para a infertilidade era bastante nojenta

31/07/2017 às 12:091 min de leitura

Hoje em dia, a medicina evoluiu bastante no tratamento contra a infertilidade: é possível fazer fertilização in vitro, estimular a ovulação em períodos férteis, inseminar intrauterinamente e por aí vai. Dá até para fazer um espermograma caseiro com o uso de um aplicativo em casa! Entretanto, na Idade Média, nenhum desses métodos era conhecido, e a galera acabava optando pela crença popular.

A historiadora Catherine Rider, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, teve acesso a textos médicos e religiosos escritos entre os séculos XII e XV que traziam maneiras de os casais vencerem a falta de filhos. Um deles envolvia pegar erva-gateira (a mesma que faz os gatos pirarem hoje em dia) e ferverem com vinho até criar uma redução com 1/3 do conteúdo original. O homem deveria tomar essa infusão com o estômago vazio.

"Quentão" com especiarias bizarras prometia acabar com a infertilidade da época

Esse chá, entretanto, parece mais apetitoso do que a outra opção da época: secar e triturar testículos de porco e preparar uma infusão também com vinho, que deveria ser tomada por três dias seguidos. Esse processo, entretanto, não deixa claro se era para ser feito pelo homem ou pela mulher.

Outro detalhe curioso é que esses textos medievais, escritos majoritariamente em latim, acusavam igualmente os homens e as mulheres pela infertilidade do casal – algo inesperado, já que esse período é bastante conhecido pela perseguição feminina, principalmente pela queima daquelas consideradas bruxas. Além disso, a infertilidade masculina poderia até ser motivo para anulação do casamento!

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