Entenda por que você é mais atraente do que imagina

13/10/2017 às 07:002 min de leitura

Quem é que nunca se olhou em um espelho e ficou se perguntando se é ou não uma pessoa bonita? A maioria das pessoas tende a dizer que não, que não é atraente nem digna de nota em termos de beleza, e isso acaba prejudicando a autoestima e a autoconfiança.

O psicólogo Gleb Tsipursky explica que é isso mesmo: tendemos a ser cruéis na hora de avaliar nossa própria beleza. Ainda que a mídia tenha grande culpa nessa questão, por causa dos velhos padrões de beleza aos quais somos expostos constantemente, para Tsipursky o nosso autojulgamento é mais crítico porque nossa própria aparência é importante demais para nós e porque conhecemos nossas feições melhor do que qualquer outra pessoa.

Veja por você: quando você olha para alguém, não fica procurando uma espinha escondida no canto da testa da pessoa nem usa uma lupa para procurar cicatrizes e manchinhas pelo corpo dela. Agora, quando você se olha no espelho do banheiro... Vixe! Aí a coisa pega. Você vê até quais poros não estão alinhados corretamente na sua testa, e aí fica mesmo difícil se achar uma pessoa atraente.

Por quê?

Espelho

Por que será que somos tão duros com a nossa própria beleza? Para Tsipursky, isso se ilustra pela chamada “aversão à perda”, que explica que toda pessoa do mundo tem mais pavor de perder do que alegria por ganhar – pois é.

Para entender bem como isso funciona, o psicólogo nos dá um bom exemplo. Imagine que você ganhou R$ 1 mil e tem duas opções: ou você perde R$ 400 ou fica com tudo e tem 50% de chances de perder a grana toda e 50% de ficar com ela.

Pesquisas mostraram que 61% das pessoas escolhem a segunda opção e preferem correr o risco de perder tudo. Aí, depois, a coisa muda de figura: agora você precisa escolher entre ficar com R$ 600 ou arriscar a perder tudo de novo, como na opção anterior. Nessa segunda situação, as pessoas tendem a escolher ficar com os R$ 600.

Perder é ruim

Mulher arrumando os cabelos

Por quê? Simples: porque na primeira opção, você PERDERIA dinheiro e na segunda, você FICARIA com dinheiro, ainda que o acordo fosse numericamente igual! E isso acontece pelo simples fato de que detestamos perder.

Voltando à aparência, a verdade é que tendemos a prestar mais atenção no que achamos ser defeituoso, porque são esses “defeitos” que nos fazem perder em termos de atração. É por isso que tendemos a ver as nossas falhas em vez de analisar as nossas qualidades.

Infelizmente, como tendemos a examinar mais nossas falhas do que nossos pontos positivos, são elas, as falhas, que ficam em nossa mente. O lado bom é que as outras pessoas não são tão criteriosas assim em termos de analisar o que parece haver de errado conosco – ufa!

Se a gente pensar bem, tudo isso faz bastante sentido, não é? E se a ideia é mudar um pouco a forma como pensamos, Tsipursky nos aconselha a fazer uma atividade constante de admirar nossos pontos positivos, todos os dias. Assim, talvez eles comecem a ficar cada vez mais evidentes aos nossos olhos.

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