O que acontece com o seu cérebro durante uma maratona de séries

22/02/2018 às 07:302 min de leitura

Antes da internet, fazer uma maratona de determinada série era bem complicado, mas com a popularização dos serviços de streaming esse hábito se tornou muito comum. Você já pensou no que acontece com o seu cérebro durante todas essas horas? Como tudo na vida tem dois lados, existem vantagens e desvantagens em passar o dia todo jogado no sofá. Veja só!

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O lado bom

Com tantas distrações o tempo todo ao nosso redor, ficar imerso em episódios por um longo tempo pode ser um alívio para a cabeça. Segundo John Mayer, psicólogo clínico, maratonas podem ser uma grande barreira para os problemas, que ficam momentaneamente  esquecidos.

E, ao contrário do que pode parecer, assistir a séries famosas pode aumentar seu círculo social, pois, sendo um assunto em comum, pode transformar um encontro casual de conhecidos em novas amizades, até mesmo com eventos para assistirem à estreia da nova temporada.

Além disso, muitas séries têm como personagens principais pessoas bem-sucedidas e com a carreira em ascensão, e isso pode fazer com que você sinta a motivação necessária para tomar o mesmo rumo. “Maratonas podem ser saudáveis se seu personagem favorito for um modelo para você”, defende o psicólogo Renee Carr.

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O lado ruim

Apesar de ser praticamente incontrolável com algumas séries, cuidados devem ser tomados com relação à quantidade de horas que se gasta em frente à TV, pois após uma noite inteira de episódios é comum ter uma sensação de tempo perdido. Uma estratégia interessante é definir o número de episódios ou o horário máximo, por exemplo; assim, você não corre tanto risco de se distrair e acabar não fazendo mais nada.

Além disso, um estudo da Universidade de Toledo, nos EUA, mostrou que assistir a muitos episódios em sequência é comum entre pessoas com maior tendência à depressão e ansiedade. Não que isso seja uma certeza absoluta, claro! Mas não custa avisar, certo?  

Ainda, tanto tempo assistindo — e, de certa forma, convivendo — com os personagens pode ser prejudicial se uma relação parassocial for criada. Esse tipo de comportamento pode ter suas vantagens, mas, se as coisas não acabarem tão bem na ficção, isso pode afetar a vida real da pessoa que assiste. Por esse motivo, procure manter os pés no chão e conviver com pessoas reais no cotidiano.

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