A toxina da Árvore do Suicídio é considerada a “arma do crime” perfeita!

01/03/2018 às 14:002 min de leitura

Nós sabemos muito bem que às vezes a beleza da natureza engana, que aquela moita coberta de frutinhos que lembram um mirtilo talvez seja venenosa, e que talvez os frutinhos não sejam realmente mirtilos, então é melhor não experimentar. O mesmo acontece com a Cerbera odollam, uma linda árvore encontrada na Índia e no Sudeste Asiático, com frutos que lembram figos, e que leva o carinhoso apelido de “árvore do suicídio” ou  “árvore do assassinato” — e não é sem motivo.

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Semente letal

A Cerbera odollam é uma árvore relativamente comum, tem um tamanho médio, conseguindo crescer até 10 metros, não é lá uma aparência muito assustadora nem possui um tamanho ameaçador. O que acontece é que suas sementes contêm um cerberin químico extremamente tóxico.

O cerberin é um glicósido cardíaco, que são basicamente compostos orgânicos que retardam a frequência cardíaca. Alguns desses compostos até são usados em remédios, então você consegue supor que uma quantidade muito alta deles não há de fazer nada bem. Em uma só semente de Cerbera odollam, há toxinas suficientes para matar uma pessoa adulta. Já dá para imaginar o estrago.

A maneira como ela para o coração é muito semelhante às injeções de pena de morte nos Estados Unidos, e uma semente ingerida leva a pessoa à morte em poucas horas, mas não sem antes fazê-la passar por muita dor.

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Nenhum vestígio

Ok, essa árvore tem de fato um potencial bastante perigoso, mas o que faz com que ela seja considerada a arma do crime perfeita? O que acontece é que uma morte causada pela toxina da Cerbera odollam pode facilmente passar despercebida até pelo “radar” de médicos profissionais.

O teste que detecta a intoxicação é bastante caro e nem mesmo se encontra disponível em muitos lugares. É mais provável que os toxicólogos sequer realizem o teste, a menos que existam evidências de que a vítima tenha consumido a semente da planta recentemente. Quais são as chances de isso acontecer?

Em primeiro lugar, os toxicólogos teriam que ter ouvido falar da toxina, o que não é tão comum fora dos países onde a árvore é endêmica. Além disso, é bastante fácil mascarar o material que carrega essa toxina dentro de alimentos picantes; ou seja, a própria pessoa pode não ter ideia de que está consumindo algo além de sua amada pimentinha.

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