Novo estudo revela que nossos antepassados cruzaram com raça misteriosa

27/03/2018 às 14:302 min de leitura

Um novo estudo está sacudindo a história dos nossos ancestrais. De acordo com a pesquisa, publicada na revista Cell em fevereiro, o Homo sapiens teria procriado com diferentes populações do agora extinto Hominídeo de Denisova.

A prova é que o DNA desses primatas semelhantes aos humanos foi encontrado nos genomas de algumas pessoas da atualidade. Os pesquisadores extraíram amostras dos restos corporais dos denisovanos encontrados em uma caverna siberiana, revelando o antigo cruzamento entre as espécies.

O que os cientistas sabiam até então é que o Homo sapiens teve relações sexuais apenas com o Homem de Neandertal, já que os genes dessa espécie chegam a compor até 4% dos genes de humanos de várias partes do mundo, incluindo Reino Unido, Japão e Estados Unidos.

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Genes compartilhados

O novo estudo mostra que o cruzamento com o Hominídeo de Denisova foi relegado apenas à Sibéria. Mais de 5,5 mil genomas de humanos modernos da Europa, da Ásia e da Oceania foram examinados em busca de um único DNA que demonstra sinais do cruzamento. Em seguida, eles extraíram o DNA e o compararam com os dos denisovanos e neandertais.

Os resultados mostraram que os genomas continham um denso grupo de DNA que se aproximava dos neandertais. Alguns, especialmente dos asiáticos orientais, possuíam grupos que combinavam com os denisovanos.

Mas o resultado mais interessante foi que o DNA de algumas pessoas não combinava com o dos neandertais: eles apenas se pareciam parcialmente com o dos denisovanos. Isso foi a prova definitiva do cruzamento entre as raças. Os autores supõem que, à medida que os seres humanos migravam para o leste, encontraram populações diferentes do Hominídeo de Denisova.

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A caminho

Uma das variações foi encontrada em habitantes da China, do Japão e do Vietnã. A outra aparece em algum lugar do sudeste da Ásia. "Poderia ter sido em uma ilha a caminho da Papua Nova Guiné, mas nós não sabemos claramente", afirmou Sharon Browning, principal autora do estudo.

Além disso, essas descobertas indicam que há misturas e instâncias adicionais de cruzamentos, dada a variedade de grupos que existiam. Os pesquisadores já estão planejando investigar essas relações, que podem revelar ainda mais as complexidades do nosso passado humano.

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