Conheça as primatas que agem como parteiras umas das outras

01/06/2018 às 05:301 min de leitura

Diferente do homo sapiens, os animais em geral nascem sozinhos, sem a assistência de outros da mesma espécie. Exceto pelos bonobos, uma raça de primatas que é nosso parente mais próximo —, e não os chimpanzés, como muita gente pensa.

Um comportamento que evidencia essa semelhança — ou até mesmo denuncia um possível antecessor evolutivo em comum — é a prática recentemente observada de oferecer suporte quando uma das fêmeas do grupo entra em trabalho de parto.

Pesquisadores associados da Universidade de Pisa e da CNRS/Université Claude Bernard observaram nascimentos recentes da espécie e perceberam que as fêmeas dos bonobos se juntam e agem como parteiras umas das outras, compartilhando experiências e contribuindo para uma série de desdobramentos do processo.

Os biólogos e técnicos investigaram o comportamento de diferentes grupos de bonobos nos Países Baixos e na França — inclusive alguns que não tiveram contato entre si — e notaram que tudo já começa com o fato de elas perceberem quando uma das fêmeas entra em trabalho de parto.

As atividades delas incluem, por exemplo, se certificar da segurança do local, garantindo que nenhum macho — aliás, nem os da espécie nem seres humanos — vai aparecer para interromper a prática. Elas também espantam moscas do espaço escolhido para o nascimento, evitando a contaminação das genitálias da gestante.

Quando o parto se inicia, elas se juntam, se comunicam, agem rapidamente e até mesmo acolhem o filhote recém-nascido enquanto a mãe se recupera.

Familiar, não é mesmo? Pois é! São atividades muito similares à maneira como as mulheres se organizam quando uma delas está tendo um bebê — ou pelo menos, como era antes da existência de maternidades e hospitais. 

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