Este tom “rosa-calcinha” seria a cor mais antiga do mundo

10/07/2018 às 12:322 min de leitura

Viu só o tom rosinha — calcinha — na parte central do recipiente? Essa seria a cor mais antiga já descoberta nos registros geológicos e foi obtida a partir de pigmentos datados em 1,1 bilhão de anos. De acordo com Chris Pash, do site Business Insider, o material foi obtido por cientistas australianos a partir de rochas marinhas descobertas enterradas sob as areias do Saara, na África, e é pelo menos 500 mil anos mais antigo do que o pigmento tido como o mais velho já descoberto.

Rosinha

Segundo os cientistas, o tom rosado é proveniente de fósseis moleculares de clorofila produzidos por organismos fotossintéticos que habitavam o oceano que, há milhões de anos, existiu no local onde as rochas foram descobertas. Pois é, caro leitor, apesar de a clorofila ser popularmente conhecida pela cor verde, foi isso o que os pesquisadores disseram!

Conforme explicaram os cientistas, no caso dos fósseis encontrados, quando em sua forma concentrada, suas tonalidades variam do vermelho sangue ao roxo profundo. Mas basta diluir o material para que o pigmento fique rosa-calcinha. E como é que chegaram a essa curiosa cor? Os pesquisadores pegaram as pedras, moeram alguma delas até se transformarem em pó e, depois, extraíram moléculas dos antigos organismos que se encontravam ali.

Pigmento mais antigo do mundoRosinha (Business Insider/Universidade Nacional da Austrália)

Ao analisar o material, os cientistas descobriram que os pigmentos eram provenientes de cianobactérias que habitavam os oceanos há mais de um bilhão de anos e dominavam a base da cadeia alimentar de então. Essa descoberta, segundo disseram, ajuda a explicar a ausência de animais naquela época — uma vez que, para que organismos mais complexos pudessem sobreviver, eles precisariam se alimentar de partículas maiores, como as algas, por exemplo.

Os pesquisadores esclareceram ainda que, embora eles estejam falando de algas de dimensões microscópicas, esses organismos eram muito maiores do que as cianobactérias e muito mais nutritivas. Então, há cerca de 650 milhões de anos, os oceanos ricos em cianobactérias começam a dar lugar às aguas repletas de algas que, por sua vez, forneceram o aporte energético necessário para que novos seres vivos, ecossistemas e animais maiores começassem a evoluir e sobreviver no planeta.

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