Assustador: veja 40 anos de icebergs se rompendo da Antártida em 1 minuto

14/11/2018 às 11:302 min de leitura

Não é de hoje que circulam notícias sobre como a elevação das temperaturas da Terra nas ultimas décadas podem estar afetando o clima dos polos — e, no caso da Antártida, especificamente, já faz tempo que os cientistas monitoram as possíveis consequências do aquecimento por lá.

Tanto que estudos sugerem que o degelo em algumas regiões vem ocorrendo bem mais depressa do que o previsto, e que o colapso de plataformas e mantos de gelo inteiros é inevitável nos próximos séculos — provavelmente por influência de ações humanas.

Pois, para quem acha difícil acreditar que a Antártida está enfrentando esses problemas todos — e “se desmanchando” aos poucos —, a dupla de animadores Marlo Garnsworthy e Kevin Pluck, da Pixel Movers & Makers, produziu um revelador clipe que mostra em menos de 1 minuto os desprendimentos e movimentação de icebergs que ocorreram no continente gelado nos últimos 40 anos.

Degelo gradual

De acordo com David Nield, do site Science Alert, os animadores se basearam em dados coletados por diversas agências governamentais e órgãos de pesquisa internacionais — como o Jet Propulsion Laboratory, da NASA, a Agência Espacial Europeia e o Centro de Sensoriamento Remoto da Universidade Brigham Young — por meio de uma variedade de instrumentos.

A dupla trabalhou com informações obtidas entre os anos de 1976 até 2017, e, como você poderá ver na animação a seguir, a atividade começa a se intensificar bastante a partir do final dos anos 90 e — a partir daí, a coisa toda vai ficando gradativamente mais assustadora. Aliás, alguns dos eventos registados no clipe foi o passeio do iceberg B-15, que se desprendeu da Antártida em março do ano 2000 e tinha colossais 11 mil km2 de área, e o colapso do Manto de Gelo Larsen B, que aconteceu em 2002. Confira:

Segundo David, uma coisa curiosa é que, se você prestar atenção na animação, vai notar que os icebergs tendem a se mover na direção anti-horária até finalmente caírem na Corrente Circumpolar Antárctica, uma corrente oceânica que flui de oeste a leste ao redor do continente. Depois, os blocos de gelo ficam à mercê de outras correntes e vagam pelos mares até derreterem.

E você percebeu que nós usamos termos como “possíveis consequências”, “estudos sugerem” e “provavelmente por influência de ações humanas”? Um problema em se determinar com exatidão se os problemas registrados na Antártida são ou não consequências de nossas atividades, é que o continente é gigantesco, e os cientistas só conseguiram começar a obter informações concretas a partir do desenvolvimento tecnológico e o surgimento dos satélites — que se deu em meados dos anos 70.

Seja como for, é inegável que o continente está “perdendo” gelo cada vez mais depressa. Aliás, para você ter uma ideia, desde 1992, foram mais de 3 trilhões de toneladas perdidas, sendo que 40% de todo esse degelo se deu apenas entre 2012 e 2017. Tenso...

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