Usina movida a energia solar mata a sede de 25 mil pessoas no Quênia

07/08/2019 às 07:002 min de leitura

De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 33% da população do planeta não tem acesso a água potável. A estimativa é que 50% dos seres humanos viverão em regiões que sofrerão com escassez em 2025.

A Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que uma pessoa precisa entre 50 e 100 litros de água por dia para garantir que as suas necessidades básicas sejam atendidas e que a sua saúde não seja comprometida de alguma maneira. No entanto, grandes cidades na África e na Ásia já enfrentam uma crise hídrica.

Nesse sentido, a busca por soluções tecnológicas é cada vez mais urgente. Atualmente, a mais promissora é a transformação da água salgada em doce. O processo de dessalinização em escala em industrial se apresenta como a melhor alternativa para superar uma crise hídrica em escala global.

Imagem: GivePower/Divulgação

Temos um bom exemplo disso no Quênia. Por lá, uma organização sem fins lucrativos chamada GivePower construiu uma usina de dessalinização movida a energia solar. Inaugurada em 2018, a estrutura é capaz de produzir 75 mil litros de água potável e matar a sede 25 mil pessoas por dia.

"A humanidade precisa agir rapidamente para enfrentar a crise hídrica global, que é cada vez mais severa no mundo em desenvolvimento", disse Hayes Barnard, presidente da organização. A GivePower faz a sua parte ao aplicar a experiência do campo de energia solar para a geração de água potável.

A construção da usina de dessalinização do Quênia levou um mês e custou US$ 500 mil. A expectativa é que ela retorne US$100 mil por ano

A organização foi criada em 2013 como uma divisão sem fins lucrativos da SolarCity, empresa que o visionário Elon Musk criou para produzir painéis solares e acabou fundindo à Tesla. Foi nesse momento que Barnard assumiu a GivePower e resolveu torná-la independente.

A construção da usina de dessalinização do Quênia levou um mês e custou US$ 500 mil. A expectativa é que ela retorne US$100 mil por ano e, assim, contribua para a construção de outros complexos semelhantes. O grande objetivo de Barnard é levar água potável a 2 bilhões de pessoas ao redor do globo.

Porém, a usina de dessalinização movida a energia solar não promete apenas contribuir para a superação da crise hídrica. Na medida em que as necessidades básicas das pessoas sejam atendidas, as comunidades que sofrem com a escassez de água sobreviverão e, eventualmente, florescerão.

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