Pesquisadores explicam fenômeno que escureceu os céus de São Paulo

26/08/2019 às 08:001 min de leitura

Em nota divulgada pela FAPESP, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, pesquisadores ajudaram a explicar o fenômeno visto nos céus da cidade de São Paulo no dia 19 de agosto deste ano. Segundo especialistas, embora os meses de agosto e setembro, por conta das secas, seja mais propício para queimadas, o que se vê, por exemplo, na região da Amazônia contribui para esse tipo de evento.

Reprodução: Metro Jornal

Nas imagens obtidas através do sistema de monitoramento CATT-BRAMS (Coupled Aerosol and Tracer Transport model to the Brazilian developments on the Regional Atmospheric Modelling System), é possível observar o que tem sido chamado de “rio de fumaça” avançando sentido sul, passando pela Argentina e parte do Brasil, mais sentido no Rio Grande do Sul e em São Paulo. Embora o fenômeno tenha sido facilmente visto nestes locais, o leste do Amazonas, Acre, Venezuela, Colômbia e Paraguai também sofreram com os efeitos das queimadas acumuladas nos céus.

Reprodução: Agência FAPESP

O material colhido pela bióloga Marta Marcondes, professora da Universidade Municipal de São Caetano (USCS), constatou um número que varia de 7 a 10 vezes mais de poluentes do que em amostras de chuva convencionais na cidade. Embora o fenômeno tenha sido formado pelo excesso de poluentes, os especialistas afirmam que não houve grande comprometimento na qualidade do ar, mas alertam:

“As cidades mais próximas da região onde ocorrem as queimadas, como Cuiabá, Manaus e Porto Velho, são as que mais sofrem com a degradação da qualidade do ar”, disse Freitas, do INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

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