Barco romano afundado há 1,8 mil anos é achado no Mediterrâneo

04/10/2019 às 10:002 min de leitura

Um barco milenar naufragado foi descoberto nas proximidades da praia de S’Arenal, na Ilha de Maiorca, na Espanha, contendo um rico material arqueológico. Conforme as autoridades locais, a embarcação é da época do Império Romano e tem cerca de 1,8 mil anos. Apesar da idade, ela se encontra em excelente estado de conservação.

(Fonte: Consell de Mallorca/Divulgação)

Responsáveis pela escavação arqueológica do naufrágio, os pesquisadores do Balearic Institute of Maritime Archeology (IBEAM) encontraram 93 ânforas de estilo greco-romano em meio aos destroços. A julgar pela idade dos materiais e a rota que o navio seguia, acredita-se que os potes de cerâmica eram utilizados para transportar produtos como vinho, azeite e um tempero feito de peixe muito usado pelos romanos.

A história dessa embarcação remonta a um período próximo à metade do século III d.C., de acordo com representantes do Ministério da Cultura, Patrimônio e Política Linguística de Maiorca. Ela teria partido de algum porto ao sul da Península Ibérica em direção a Roma, provavelmente, e por algum motivo acabou se afundando na região da ilha espanhola.

O que teria acontecido ao barco romano?

Ainda não se sabe o que teria motivado o afundamento da embarcação romana achada em Maiorca. Mas uma coisa é certa até o momento: a causa não foi violenta, de acordo com os especialistas contratados para recuperar o material naufragado.

(Fonte: Consell de Mallorca/Divulgação)

O excelente estado de conservação dos restos arqueológicos achados no fundo do mar levou os pesquisadores a descartar a hipótese de um ataque lançado por inimigos dos antigos romanos. Outra possível causa para o afundamento seria uma forte tempestade, mas ela também já foi rejeitada.

Segundo os estudiosos, a causa mais provável para o naufrágio do barco romano é um furo em alguma parte da embarcação ou um golpe que teria atingido o convés.

Ânforas serão restauradas e expostas

A operação de retirada do barco romano naufragado envolveu a participação de diversos profissionais, incluindo representantes da Marinha espanhola, especialistas em arqueologia subaquática e até um restaurador de materiais resgatados no fundo do mar.

O material recuperado durante a intervenção nesta parte do Mediterrâneo será restaurado e passará a fazer parte do acervo do Museu de Maiorca, em breve.

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