Será que realmente estamos sozinhos no Universo?

08/10/2019 às 07:302 min de leitura

Há vida inteligente fora da Terra ou somos um caso único no Universo? Eis uma pergunta feita e refeita ao longo da história e ainda sem resposta conclusiva. O Universo como o concebemos hoje tem 93 bilhões de anos-luz de diâmetro e abriga 2 trilhões de galáxias. Para muitos cientistas, é possível que tenhamos o cosmos todo só para nós, mas é pouco provável. Seth Shostak, astrofísico do Instituto SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence, ou Busca por Inteligência Extraterrestre) considera bastante arrogante afirmarmos que “este é o único lugar onde há inteligência”.

Terra, apenas um entre quintilhões de planetas. (Imagem: NASA)

Hoje sabemos que existem mais de 4 mil planetas apenas em nossa galáxia. Em todo o Universo, o número giraria em torno de 100 quintilhões segundo o astrofísico Christopher Conselice da Universidade Nottingham. Quantos deles poderiam hospedar vida? Estima-se que apenas na nossa vizinhança, ou seja, a Via Láctea, 20% dos 250 bilhões de estrelas podem brilhar em mundos rochosos e temperados o suficiente para permitir água na forma líquida (uma das premissas para existência de vida).

Tudo isso pode não significar nada, porém, o chamado princípio da mediocridade leva os cientistas a pensarem o contrário. Segundo esse princípio, as propriedades e a evolução do nosso Sistema Solar não seriam incomuns de nenhuma forma especial. Assim, os mesmos processos que levaram ao surgimento de vida inteligente na Terra poderiam ter ocorrido em muitos outros lugares do cosmos. 

Se há outras civilizações no universo, onde estão, afinal?

Uma vez que devem existir planetas mais antigos que a Terra, se houvesse ao menos uma sociedade com tecnologia suficiente para nos alertar sobre sua presença, por que ainda não o teria feito?

Bem, eles podem simplesmente não querer fazer contato para evitar agressões ou não ter interesse neste planetinha azul... Também é concebível que civilizações tenham surgido e já desaparecido, exterminadas por eventos cósmicos ou catástrofes provocadas por elas mesmas e talvez um dia possamos encontrar vestígios de sua existência.

A razão mais lógica para que não tenhamos ainda notícias de nossos vizinhos distantes, para muitos pesquisadores, é: o espaço é simplesmente vasto demais! A astrônoma Jill Tarter usa a seguinte analogia: se imaginarmos todos os lugares onde poderíamos buscar vida como um oceano, o que conseguimos vasculhar até hoje não passaria de um copo de água. 

É, tudo indica que a pergunta que abre esse texto ainda permanecerá um bom tempo sem resposta.

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