O cérebro e sua capacidade de sentir o toque para além do corpo

06/01/2020 às 08:011 min de leitura

Um neurocientista cognitivo chamado Luke Miller estava brincando com uma barra em sua casa quando ele teve um insight. Assim que a barra que ele estava usando para brincar bateu em um determinado objeto, ele conseguiu descobrir onde a barra bateu, mesmo sem ter olhado, como se sua própria mão tivesse tocado a superfície do tal objeto.

Intrigado como isso funcionava internamente, em termos de cérebro e sistema nervoso em geral, ele decidiu pesquisar isso em laboratório para entender o fenômeno.

O cérebro e o sensorial

Sentir o toque das coisas através de ferramentas e objetos não é algo novo, apesar de não ter sido exaustivamente investigado. Nesse sentido, Miller e seus colegas da Universidade Claude Bernard Lyon 1, na França observaram que os humanos são realmente muito bons em identificar onde um objeto entra em contato com uma ferramenta usando somente o toque, como se o objeto estivesse tocando sua própria pele.

Obviamente um objeto não possui nervos, nem nada parecido, mas como o cérebro consegue sentir onde e quando um objeto encosta em outro outro mesmo quando não se toca diretamente com as mãos?

Fonte:Pixabay

Os resultados da pesquisa mostram que as regiões do cérebro que participam da detecção do toque no corpo processam de maneira semelhante a informação quando o contato acontece em uma ferramenta. Em outras palavras, é como se a ferramenta utilizada para tocar outro objeto fosse tratada pelo cérebro como uma espécie de extensão do corpo.

As vibrações provocadas pelo contato de um objeto segurado com a mão em outro objeto qualquer são detectadas por meio de sensores de toque embutidos em nossa pele, que retransmitem sinais neurais até uma região no cérebro responsável por essa questão sensorial.

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