Diário de 1912 revela detalhes chocantes da vida sexual de pinguins

05/05/2020 às 08:002 min de leitura

George Murray Levick foi um britânico que viveu uma vida como zoologista, cirurgião e, também, explorador aficionado pela Antártica, tendo participado de algumas expedições para o extremo sul do planeta para pesquisar a realidade da vida selvagem por lá. 

Durante a expedição Terra Nova, liderada por Robert Falcon Scott, George acabou se interessando pela vida dos pinguins e documentou detalhes sobre a vida sexual das aves. Os resultados são, no mínimo, curiosos.

George Murray Levick. (Fonte: Wikimedia Commons)George Murray Levick. (Fonte: Wikimedia Commons)

O diário de George Murray Levick

A documentação, de 1912, que George fazia em seu caderno era, inicialmente, sobre as questões de sobrevivência nas condições de extremo frio que encontrava na Antártica, junto com seus colegas, pelo tempo de sete meses que ficaram na região.

Entretanto, durante o tempo que estiveram acampados no polo, outra coisa chamou a atenção do pesquisador: os pinguins. Não apenas a vida dos animais, mas, mais especificamente, as peculiaridades das relações sexuais dos pinguins da colônia de Terra Adélia. 

O diário de George Murray Levick. (Fonte: The Natural History Museum/Reprodução)O diário de George Murray Levick. (Fonte: The Natural History Museum/Reprodução)

A vida sexual dos pinguins

Antes das anotações e forte interesse de George na vida sexual dos pinguins, pouco se sabia sobre o quão peculiares e surpreendente elas eram. O britânico foi o primeiro a perceber e documentar que no mundo dessas aves existiam relações homossexuais e sexo recreativo, quando não existe o intuito de procriar a espécie, entre pinguins que não são parceiros.

Pinguins da região de Adélia. (Fonte: George Murray Levick/Wikimedia Commons)Pinguins da região de Adélia. (Fonte: George Murray Levick/Wikimedia Commons)

Entretanto, alguns acontecimentos sexuais de pinguins anotados por George são extremamente chocantes. Segundo as anotações, os jovens machos tinham ações extremamente depravadas e hostis, como estupro, necrofilia e abuso sexual e físico das fêmeas. 

As questões eram tão pesadas, além de um enorme tabu para debater no início do século XX, que o pesquisador documentou essas ações utilizando um código do alfabeto grego, tentando aliviar um pouco os termos. 

Cientistas modernos questionam George Murray Levick

Alguns pesquisadores dos dias atuais acreditam que George acabou anotando alguns equívocos. Ainda que a maioria dos acontecimentos realmente existam, a necrofilia, em especial, é contestada pelos cientistas. 

Segundo eles, o que acontece é: os pinguins não conseguem diferenciar uma fêmea viva em posição de procriação e o corpo de uma fêmea morta deitado. Dessa forma, seria um engano cometido pelos pinguins. De qualquer maneira, o ato sexual com um ser morto já é bastante chocante. 


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