Abelhas azuis raras podem estar voltando da extinção

20/05/2020 às 13:002 min de leitura

Em uma época na qual vemos tantas espécies ameaçadas de extinção, uma boa notícia é sempre bem-vinda! Aparentemente, um tipo raro de abelha azul conseguiu fazer um retorno triunfal dos “mortos” após ser vista na Flórida, Estados Unidos, pela última vez em 2016.

Segundo os pesquisadores, acreditava-se que abelha calamintha azul (Osmia calaminthae) teria sido extinta logo após sua descoberta, mas novos avistamentos geraram esperanças de que talvez seja possível trazê-las de volta.

(Fonte: Chase Kimmel/Reprodução)(Fonte: Chase Kimmel/Reprodução)

Essas abelhas azuis costumam ser solitárias, se nidificando sozinhas, e possuem uma dieta bem seletiva, alimentando-se apenas da Clinopodium ashei, uma espécie vegetal encontrada apenas na Flórida que também está ameaçada de extinção.

Quando a calamintha foi descoberta em 2011, esforços como petições foram feitos em uma tentativa de proteger seu habitat ameaçado no centro da Flórida, mas cinco anos, a espécie aparentemente tinha desaparecido.

Mas este ano, o pesquisador Chase Kimmel, do Museu de História Natural da Flórida, retornou a uma área anteriormente habitada pelas abelhas azuis, e não tinha muita esperança de encontrar qualquer evidência delas. “Eu estava aberto à possibilidade de não encontrarmos as abelhas. Quando a vimos no campo, foi realmente emocionante”, afirmou o pesquisador.

(Fonte: Chase Kimmel/Reprodução)(Fonte: Chase Kimmel/Reprodução)

Devido a este retorno incrível, o museu irá conduzir um estudo de dois anos para compreender melhor a situação real da população destas abelhas e aprender mais sobre seu comportamento.

“Estamos tentando preencher muitas lacunas que não eram conhecidas anteriormente. Há muitas descobertas legais que ainda podem ocorrer”, explicou o pesquisador.

Kimmel e o pesquisador Jaret Daniels, estão tentando continuar o estudo o melhor que podem, mas sem violar as atuais restrições do isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus. Infelizmente, esta espécie exibe uma curta temporada de voo entre março e maio, o que significa que a pesquisa não pode parar se eles quiserem ter alguma chance de encontrar abelhas vivas.

“É um voo com tempo muito limitado. Agora é o momento em que a maior parte dessa atividade deve ocorrer. Chase está fazendo um trabalho fantástico e estamos obtendo muitos dados excelentes, mas se não fosse a covid-19, teríamos mais pessoas em campo, então, definitivamente tivemos que reduzir o que somos capazes de fazer”, disse Daniels.

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