Macaco bêbado surta, fere 250 pessoas e mata uma na Índia

24/06/2020 às 06:002 min de leitura

Um macaco do zoológico de Kanpur, na Índia, acaba de receber uma "condenação" a viver numa jaula em isolamento pelo resto da vida, uma espécie de prisão perpétua pelo seu comportamento impróprio em um incidente ocorrido em 2017, na cidade de Mirzpur, segundo o New York Post.

Kalua, um macaco criado por um ocultista, recebeu durante toda a vida altas doses de bebidas alcoólicas e foi alimentado com carne de outros macacos. Com a morte do dono, o animal experimentou uma espécie de síndrome de abstinência e teve um surto, quando feriu gravemente 250 pessoas, matando uma delas.

Fugindo para a floresta, o dependente químico conseguiu durante muito tempo iludir seus captores, deixando em seu caminho um rastro de violência: dezenas de crianças cujos rostos ele rasgou com as presas, obrigando muitas delas a se submeterem a cirurgias plásticas reparadoras.

Após ter sido finalmente capturado, Kalua foi levado para o Parque Zoológico de Kanpur na esperança de uma possível reabilitação. No entanto, o que se viu nos últimos três anos foi que o símio continuo violento com seus tratadores. Mohd Nasir, médico do zoológico, disse que eles o mantiveram em isolamento por alguns meses em observação antes de decidir seu destino.

Diagnóstico e sentença do macaco

Fonte: CDIC/Reuters - ReproduçãoFonte: CDIC/Reuters - Reprodução

Embora os macacos como Kalua não tenham mais do que 60 centímetros de altura, eles são conhecidos por ter uma força quatro vezes maior do que um ser humano. Segundo o Dr. Nasir, o apego do macaco ao álcool ficou evidente para os zoólogos. Porém, o que os surpreendeu foi a sua veemente aversão a vegetais.

Isso os fez acreditar que a dieta carnívora teve um impacto muito grande no comportamento agressivo de Kalua. O médico acredita que soltar o macaco — dentro do zoológico ou na natureza — representaria um sério risco para as pessoas e para os de sua espécie, uma vez que ele desenvolveu um comportamento canibal.

A decisão de manter Kalua, aos seis anos de idade, recluso para sempre em seu confinamento solitário aconteceu após um outro acidente bizarro na cidade de Meerut: um bando de macacos invadiu a faculdade de medicina, roubando amostras de sangue contaminadas com o novo coronavírus.

Embora descartada qualquer ameaça de transmissão da covid-19 pelos macacos, é certo que, da mesma forma que muitos humanos, eles têm experimentado problemas em conter seus impulsos.

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