Por que o outro lado da Lua é tão esquisito?

26/06/2020 às 13:002 min de leitura

A Lua foi uma das primeiras explorações espaciais do ser humano, que teve em chegar ao satélite como uma das grandes conquistas. Entender por completo a Lua trouxe questionamentos como, por exemplo, por que o outro lado dela é tão estranho? A assimetria do nosso satélite vem intrigando os pesquisadores da NASA e, pelo jeito, um novo estudo pode ter a resposta para essa pergunta. 

Como foi descoberta a assimetria lunar

Antigamente, pessoas acreditavam que a Lua era, em sua totalidade, similar à face que observamos durante o nosso dia a dia. Porém, as assimetrias lunares foram descobertas durante as explorações feitas pelas sondas, robôs espaciais e os astronautas das missões Apollo. Em 60 anos de pesquisas, uma das maiores indagações tem sido o porquê do lado oculto da Lua ser diferente.

(Fonte: Pexels)(Fonte: Pexels)

O novo estudo sobre Lua

A nova pesquisa buscando entender as causas de assimetria na Lua é feita na união de centros de pesquisas internacionais. Fazem parte do estudo: Earth-Life Science Institute, do Tokyo Institute of Technology; a Universidade da Flórida; o Instituto para Ciência Carnegie; a Towson University; o Centro Espacial Johnson da NASA; e a Universidade do Novo México. 

Os cientistas estão analisando a geologia da Lua para definir a causa da assimetria. O trabalho foi feito a partir modelagem computacional e observações já existentes nos arquivos sobre explorações lunares. 

Decomposição radioativa e KREEP

A explicação encontrada é a de que as concentrações de elementos radioativos podem ser a resposta. Segundo os pesquisadores, as concentrações instáveis de potássio, urânio e tório geram calor e acontece um processo de decaimento radioativo, que são mais comuns no lado que vemos da Lua. E, assim, nascem as crateras lunares. 

Somado às decomposições radioativas, há o fato de um bom número de rochas lunares serem KREEP, o que significa que são feitas de potássio, elementos de terras raras e fósforo. Esse tipo de pedra, que foi encontrada pelas pesquisas do Apollo, tem um ponto de fusão mais baixo e favorece alterações geológicas. 

Com isso, os cientistas concluíram que a soma da decomposição radioativa e do estilo de rochas KREEP indicam que a Lua está em constante mutação de paisagem desde que foi formada há bilhões de anos. 

(Fonte: Pexels)(Fonte: Pexels)

Sabendo isso, entende-se que a assimetria da Lua aconteça porque um dos lados sofre mais com decaimento radioativo e, acima de tudo, a superfície lunar está em uma espécie de eterna transformação geológica.

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