Sabia que o arrepio está ligado ao crescimento capilar?

22/07/2020 às 07:002 min de leitura

Aquele arrepio que percorre o seu corpo quando você está com frio tem uma nova explicação pela ciência. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Harvard descobriu que os tipos de célula que causam o arrepio também têm a função de regeneração do crescimento capilar no corpo. 

O arrepio como herança ancestral 

Imagem: Freepik
(Fonte: Freepik/Reprodução)

Até então, uma das explicações mais difundidas era a de que os arrepios funcionavam como uma herança ancestral que compartilhamos com animais de pelo longo. 

Em situações de ameaça, esses animais deixavam os pelos ouriçados para se tornarem mais assustadores aos predadores. No entanto, essa função não tem a mesma utilidade para nós. 

Como funciona o mecanismo do arrepio 

Imagem: Freepik
(Fonte: Freepik/Reprodução)

Mudanças climáticas — como um vento gelado, por exemplo — provocam uma reação no sistema nervoso simpático do corpo, que coordena e regula as funções corporais inconscientes. 

Nesse caso, o sistema faz com que um músculo liso sob a pele se contraia e arrepie, assim os pelos levantados ajudam a prender uma camada endotérmica de calor. 

A partir do estudo desse mecanismo do corpo, os pesquisadores constataram que as fibras nervosas simpáticas estavam enroladas em torno das células-tronco do folículo piloso, responsável pela produção capilar durante a vida do ser humano. 

A relação entre o arrepio e a regeneração capilar

O folículo capilar visto do microscópio. (Fonte: Hsu laboratory/ Harvard University)
O folículo capilar visto do microscópio. (Fonte: Hsu laboratory/ Harvard University)

De acordo com o estudo, em uma situação de frio, a atividade das fibras nervosas estimula as células-tronco a regenerar o folículo piloso e renovar a produção capilar. 

"É uma resposta em duas camadas: arrepios são uma maneira rápida de fornecer algum tipo de alívio a curto prazo. Mas o quanto o frio dura se torna um bom mecanismo para as células-tronco saberem que talvez seja hora de regenerar novos revestimentos capilares", explicou Yulia Shwartz — uma das autoras do estudo — em um comunicado.

Mas não para por aí. Ao estudar o mecanismo mais a fundo, os cientistas notaram que se removessem o músculo responsável pelo arrepios, o processo de regeneração capilar não ocorria.

Os pesquisadores pretendem continuar a pesquisa para analisar como o ambiente externo pode influenciar outras células-tronco na pele.

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