5 curiosidades sobre a raríssima lagosta azul

28/09/2020 às 09:002 min de leitura

Animais albinos ou de cores diferentes do padrão que a espécie apresenta acontecem com pouca frequência na natureza e geralmente chamam bastante atenção quando são encontrados. É o caso da lagosta azul, extremamente rara e especial.

1. Cores e probabilidades

Especialistas calculam que as chances de encontrar o crustáceo na cor azul são de 1 em 2 milhões, aproximadamente, já que normalmente têm cor marrom, vermelha-escura e verde-escura. Há registros ainda mais raros de lagostas com duas cores ao mesmo tempo — marrom e azul, por exemplo — e até amarelas. A probabilidade de encontrar a versão nessa cor é ainda menor, cerca de 1 em 30 milhões, e a bicolor é muito mais difícil, em torno de 1 em 50 milhões.

Sortudos mesmo foram os pescadores britânicos que encontram a lagosta albina, ou cristal, em 2011. A chance de isso acontecer novamente é de 1 em 100 milhões, aproximadamente.

Rara lagosta azul foi enviada ao New England Aquarium em Boston. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
Rara lagosta azul foi enviada ao New England Aquarium, em Boston. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

2. Por que azul?

A cor azul, tão diferenciada do marrom e do vermelho-escuro mais comum entre as lagostas, acontece devido a uma anomalia genética. Essa variação no indivíduo faz com que determinada proteína, responsável pela coloração do exoesqueleto, seja produzida em excesso, criando o tom azulado.

3. Azul é a cor mais perigosa?

Apesar de a cor chamar atenção na natureza e possivelmente gerar uma exposição maior a predadores, entre os humanos tem o efeito contrário. Quando as pessoas percebem que há uma versão azulada entre as lagostas de um restaurante por exemplo, tendem a salvá-la. Foi o que aconteceu em julho de 2020 em Ohio, nos EUA, quando um funcionário da rede Red Lobster encontrou uma lagosta azul em meio às demais e a poupou. Ela agora mora em um zoológico e se chama Clawde, em homenagem ao mascote do restaurante.

4. Onde estão?

Para encontrar a rara lagosta azul, o melhor é visitar a costa atlântica da América do Norte e da Europa, onde moram as espécies Homarus americanus e Homarus gammarus, respectivamente. Mas as versões azuis também vivem em outras partes do mundo, como Austrália, e até mesmo em algumas áreas de água doce. No Brasil, pescadores registraram em foto a pesca de um lagostim azul em Maragogi (AL) em 2019, algo que surpreendeu a comunidade científica da região.

Lagostim azul também foi encontrado na costa brasileira. (Fonte: José Valdemar de Oliveira / Maragogi News)
Lagostim azul foi encontrado na costa brasileira. (Fonte: José Valdemar de Oliveira/Maragogi News)

5. Da prisão aos restaurantes de luxo

Apesar de os cientistas afirmarem que não há diferenças genéticas entre lagostas azuis e normais, a raridade as torna mais especiais e caras. Mas essa nem sempre foi a realidade desses crustáceos.

Na Europa vitoriana, as pessoas acreditavam que lagosta era comida de camponês e até a usavam como fertilizante. Nos EUA, servir lagostas aos prisioneiros era considerado um tratamento cruel até que o governo aprovou leis que proibiam as prisões de oferecer a iguaria aos detentos.

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