Cientistas procuram nova forma de precisar a medida quilograma

03/05/2013 às 12:122 min de leitura

Fonte da imagem: Divulgação/EngadgetOs cientistas podem estar próximos da conclusão de um esforço conjunto que durou mais de 15 anos, até agora, a fim de redescobrir (ou de redefinir) o quilograma. Essa medida é a única das unidades do Sistema Internacional de Unidades que ainda é baseada em uma medição física da massa de um determinado objeto padronizado.

O quilograma original era uma pequena esfera de platina e irídio, mais ou menos do tamanho de uma bola de golfe, que fica armazenada em uma abóboda em Paris. Cilindros polidos padrão de um quilograma são compostos primordialmente de 90% de platina e 10% de irídio. Os objetos contam com 1,5 polegada de altura e a mesma medida de largura. Os demais objetos ao redor do mundo são réplicas do peso original, que servem para precisar medidas e estabelecer a consistência da unidade.

No entanto, mesmo que o objeto seja alvo de constantes limpezas, o quilograma-mestre de irídio e platina tem sofrido algumas variações de peso. Estima-se que ele sofra um acúmulo de poeira de 0,5 micrograma a cada ano que se passa. Claro que isso pode parecer efêmero devido à pequeneza das medidas, mas já é suficiente para alterar muitos padrões mundiais.

Reinventando o quilo

Fonte da imagem: Divulgação/MettlerToledoCom isso, o Swiss Federal Office of Metrology (METAS), que é o órgão que regulamenta as medições-padrão de cada unidade, resolveu buscar um novo método na padronização do quilo, que não fizesse uso de objetos físicos. Depois de muitas pesquisas envolvendo medições contra a gravidade e contagem atômica, um grupo de cientistas anunciou um tremendo avanço na busca da novidade.

De acordo com o anúncio do grupo Mettler Toledo, uma empresa que desenvolve e constrói globalmente instrumentos de medição de alta precisão, o novo quilograma será alcançado até no máximo o ano de 2015. Esse pessoal afirma ter desenvolvido uma minúscula célula de pesagem que permite medidas com precisão de até 0,1 micrograma — o que é significativamente mais arrojado do que a exigência de 1 micrograma feita pela METAS.

Mettler Toledo está trabalhando em colaboração com o instituto CERN (de pesquisas nucleares) no desenvolvimento do que eles têm chamado de “watt balance”. Trata-se de uma escala experimental que permitirá que o quilograma seja medido eletronicamente de acordo com a voltagem para levantar um protótipo em um campo magnético conhecido.

Mesmo que não existam garantias de que os projetos vão dar certo, esperamos que os cientistas estejam no caminho correto para redescobrir o quilo.

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