Impressões 3D estão ajudando a revolucionar a medicina

28/09/2015 às 10:361 min de leitura

A impressão 3D está sendo uma grande aliada da medicina: pesquisadores estão conseguindo desenvolver objetos que podem revolucionar o tratamento de lesões nervosas e cardíacas.

Um grupo composto por membros das universidades de Minnesota, Virginia Tech, Maryland, Princeton e Johns Hopkins criou uma tecnologia que ajuda na recuperação de tecido nervoso de ratos. Depois de escanearem o nervo ciático de um deles, os cientistas imprimiram um modelo 3D, composto de silicone e saturado com estimulantes químicos, que funcionou como um "guia" para o crescimento de nervos sensoriais e motores.

Foi a primeira vez que um tecido mais complexo foi recuperado, já que em outras tentativas foram tratadas lesões em locais mais "simples". A expectativa é de que a tecnologia possa ser utilizada em humanos um dia, mas o processo de escaneamento do sistema nervoso ainda precisa ser estudado.

Dos nervos para o coração

Outro grupo de pesquisadores, dessa vez em Stanford, também utilizou a impressão 3D para dar um passo importante no tratamento de ataques cardíacos. Quando acontecem, os ataques fazem com que algumas fibras musculares cicatrizem. Esse processo, diferente do que se dá na pele, faz com que aconteça um enrijecimento de algumas partes do órgão, tornando o bombeamento de sangue menos eficiente.

Com o novo objeto, os cientistas conseguiram fazer com que o coração se recupere sem a criação das fibras cicatrizadas. O molde, feito de colágeno e com uma proteína específica em seu interior, a FSTL1, foi testado nos órgãos de ratos e porcos que sofreram a condição.

O tratamento estimulou a criação de células saudáveis e até mesmo de vasos sanguíneos, o que ajudou a oxigenação e o transporte de nutrientes até a área lesionada – e que, por sua vez, também contribuiu para que não ocorresse a cicatrização que prejudicaria o coração. O músculo voltou a funcionar quase que normalmente depois de uma média de quatro semanas após o implante.

Os pesquisadores esperam que o tratamento com humanos possa ser feito já em 2017.

Via TecMundo.

Imagem

NOSSOS SITES

  • TecMundo
  • TecMundo
  • TecMundo
  • TecMundo
  • Logo Mega Curioso
  • Logo Baixaki
  • Logo Click Jogos
  • Logo TecMundo

Pesquisas anteriores: