4 estudos provam que todos nós somos intolerantes e preconceituosos

09/10/2013 às 12:303 min de leitura

Atualmente, a maioria de nós tenta reprimir ou realmente evita o julgamento de pessoas com base em raça, classe social, sexo ou sexualidade. Pelo menos é o que gostaríamos de acreditar, mas a realidade é o oposto disso.

Segundo as evidências da ciência, você, eu e todos que estão lendo este artigo somos preconceituosos e intolerantes, sendo que escondemos esses sentimentos sob um tênue “verniz” de civilização. Confira abaixo quatro estudos que provam que somos realmente piores do que pensávamos.

4 – Fazemos pesquisas racistas no Google

Fonte da imagem: Reprodução/List Verse

No início deste ano, um estudo de Harvard mostrou que os mecanismos de busca do Google se mostravam racistas. Ao digitar nomes típicos de brancos ou negros no buscador, os pesquisadores descobriram que os nomes de negros eram 25% mais propensos a mostrar resultados de anúncios para pesquisas de antecedentes criminais do que os nomes de seus colegas brancos.

Em resumo, o estudo afirmou que o Google acha que os negros são criminosos e tudo isso é nossa culpa. Isso porque o maior buscador do mundo opera algoritmos de dados de coleta com base em pesquisas em massa de usuários.

Resumindo: se esses resultados são mostrados, é porque a população está fazendo esses tipos de pesquisas preconceituosas constantemente. Como uma espécie de grande espelho da humanidade racista, o Google está apenas refletindo a sociedade intolerante que já somos.

3 – As mulheres ainda são consideradas objetos

Fonte da imagem: Shutterstock

Infelizmente, isso é uma realidade comprovada cientificamente. De acordo com um estudo de Princeton de 2009, ao olhar para uma mulher, os homens podem enxergá-la como uma ferramenta. Isso mesmo!

Ao analisar a atividade cerebral de homens que estavam assistindo a imagens rápidas (de frações de segundo) de mulheres, tanto vestidas quanto despidas, os pesquisadores descobriram que as áreas do cérebro associadas com o uso de ferramentas mostravam mais atividade quando eles viam mulheres nuas.

Porém, o fato também pode acontecer com as mulheres de forma semelhante. Um estudo de 2012 mostrou que, quando um grupo de homens e mulheres viam imagens sexualizadas de ambos os sexos em ângulos estranhos, seus cérebros automaticamente "corrigiam" os machos (sugerindo que eles os viam como humanos), mas não corrigiam as que mostravam pessoas do sexo feminino. Isso significa que nossos cérebros, não importando o sexo da pessoa, automaticamente processa imagens sensuais de mulheres como “objetos não humanos”.

2 – As crianças também têm preconceito

Fonte da imagem: Reprodução/List Verse

Não é nenhum segredo que as crianças podem ser intolerantes e muito cruéis com alguns de seus coleguinhas de escola. O bullying pode surgir antes mesmo de os pequenos começarem a escrever, porém tendemos a acreditar que a intolerância pode ser cessada antes do racismo tomar conta da pessoa. Infelizmente, estamos errados.

Em 2010, pesquisadores reuniram um grupo de crianças em idade escolar e fizeram a elas uma série de perguntas sobre as qualidades de certos tons de pele. Esmagadoramente, todas as crianças tendem a atribuir características "positivas" para a pele branca e as "negativas" para a pele negra. Essa característica se aplicava, inclusive, para as próprias crianças negras que participaram do estudo. Uma triste realidade do preconceito, que ainda está longe de acabar.

1 – Héteros se acham irresistíveis aos gays

Fonte da imagem: Shutterstock

Existem duas teorias de pensamento científico sobre o que causa a homofobia. Uma afirma que as pessoas homofóbicas são propensas a serem secretamente homossexuais. A outra teoria é que aqueles que têm preconceito radical simplesmente acham que são irresistíveis para os gays.

Um estudo feito no Arizona identificou a segunda teoria em uma avaliação com universitários. Assim, enquanto homens hétero achavam legal a ideia das lésbicas, eles se diziam revoltados com a homossexualidade masculina. As mulheres heterossexuais reagiram da mesma forma quando os papéis eram inversos — ficavam tranquilas quanto aos gays masculinos, mas se diziam indignadas com o lesbianismo.

A partir dessa lógica, os pesquisadores chegaram à conclusão de que os homofóbicos só temem os gays porque creem absurdamente que eles podem assediá-los devido ao seu “charme irresistível” e, por isso, se sentem desconfortáveis. Você concorda com esse resultado?

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