Estas 5 notas de suicídio são bastante chocantes

19/07/2018 às 03:013 min de leitura

ATENÇÃO: esse texto pode trazer conteúdos sensíveis por abordar casos reais.

A decisão de acabar com a própria vida já é um assunto bastante complicado e polêmico, mas algumas pessoas, quando cometem suicídio, acabam escolhendo suas últimas palavras de maneira marcante e se tornam lembradas pelo que falaram ou escreveram antes de dar o último suspiro, como nos casos que você vai ver a seguir:

Hunter Thompson

Fonte da imagem: Reprodução/Oddee

O jornalista e escritor norte-americano ficou conhecido principalmente pelo jornalismo que ele batizou de “gonzo”, que foi o estilo narrativo usado em uma época na qual alguns escritores mergulhavam nas histórias que queriam relatar. No caso de Thompson, a maioria dessas histórias envolvia o uso abusivo de drogas ou bebidas alcoólicas. Àquela época, principalmente nos anos 60 e 70, não se sabia ao certo quais os danos causados pelo uso dessas substâncias.

O fato é que Thompson levou sua vida sem muitas preocupações, e suas experiências eram sempre registradas em suas obras – entre as mais conhecidas estão “Medo e Delírio em Las Vegas” e “Rum: Diário de um Jornalista Bêbado”.

Um dos grandes amigos do escritor, Ralph Steadman, explicou que Thompson já havia falado a respeito da necessidade que tinha de saber que poderia se matar, caso quisesse. Além disso, ele não estava bem de saúde há muito tempo, principalmente por causa dos abusos cometidos no passado. Em 2005, aos 67 anos, Hunter Thompson deu um tiro contra o próprio rosto.

Suas últimas palavras estão em uma nota deixada para a mulher Anita, com o título de “A Temporada de Futebol Acabou”. No texto, ele escreveu: “Chega de jogos. Chega de bombas. Chega de caminhar. Chega de diversão. Chega de nadar. Sessenta e sete. São 17 anos além dos 50. Dezessete a mais do que eu precisava ou desejava. Chato. Sou sempre desbocado. Sem diversão – para ninguém. Sessenta e sete. Você está se tornando mesquinho. Assuma sua idade avançada. Relaxe – isso não vai doer”.

Christine Chubbuck

Fonte da imagem: Reprodução/Oddee

Christine era apresentadora de um programa matinal chamado Suncoast Digest, veiculado em Sarasota, no estado da Flórida. Na manhã de 14 de julho de 1974, antes de o programa começar, ela avisou à produção que a ordem dos quadros seria diferente naquele dia e que ela começaria pelas notícias locais.

Uma das notícias dadas por Christine foi a respeito de um tiroteio que havia acontecido em um restaurante da cidade no dia anterior. A fita com a filmagem emperrou e a apresentadora “provocou” o público a respeito do fato de que as pessoas gostam de notícias sangrentas: “Ao vivo e a cores vocês vão ver outra [notícia] em primeira mão: tentativa de suicídio”, disse ela. Em seguida, Christine atirou contra a própria cabeça. A apresentadora chegou a ser levada para o hospital da cidade, mas foi declarada morta.

George Eastman

Fonte da imagem: Reprodução/Oddee

O fundador da companhia Kodak e criador do filme fotográfico de rolo foi também um dos responsáveis por tornar a prática fotográfica um passatempo popular, menos elitista e ao alcance de qualquer pessoa.

Seus últimos anos de vida foram de muitos problemas de saúde, sendo que ele chegou a passar por sérias doenças cardíacas, diabetes e, inclusive, uma condição degenerativa em sua medula espinhal, o que acabou dificultando sua capacidade de locomoção. Extremamente depressivo, Eastman atirou contra o próprio coração no dia 14 de março de 1932. Sua nota suicida dizia: “Meu trabalho está feito. Por que esperar?”.

Mitchell Heisman

Fonte da imagem: Reprodução/Oddee

Heisman tinha 35 anos quando acabou com a própria vida nos degraus da igreja da Universidade de Harvard. Sua nota de suicídio, que deve ser a maior de todos os tempos, falava de temas existenciais, religiosos e filosóficos, dando a entender que acabar com a própria vida seria um experimento niilista.

Quando era criança, Heisman perdeu o pai e, desde então, começou a pensar na insignificância das pessoas e na suposta falta de senso que enxergava em sua vida. Sua imensa nota de suicídio tinha 1.904 páginas. Ele deixou tudo programado para que a carta/livro fosse enviada a várias pessoas depois de sua morte.

Heisman vestiu-se de branco, despediu-se de seu companheiro de quarto e se matou. Suas últimas palavras foram: “O mundo é sem sentido”.

Recado não recebido

Fonte da imagem: Reprodução/Oddee

Um homem na cidade chinesa de Zhengzhou encontrou um bilhete em um pombo-correio. A nota dizia o seguinte: “Eu realmente não fiz nada para machucar você. Nós estamos juntos há cinco anos. Você já não sabe o tipo de pessoa que eu sou? É realmente uma pena que nosso ‘cinzinha’ seja somente um pombo. Seria ótimo se nós pudéssemos nos falar. Isso provaria a minha inocência. Não tenho outra escolha. A morte é o único caminho para provar isso? Amar você é realmente difícil. Essas são as minhas últimas palavras. Shiyazi”.

De acordo com algumas investigações, o pombo era usado como meio de comunicação pelo casal, mas a ave encontrada pelo desconhecido estava perdida e parou em outro lugar da vizinhança. Ao que tudo indica, o recado nunca chegou à pessoa certa.

*Publicado originalmente em 13/11/2013.

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Caso você esteja pensando em cometer suicídio, procure ajuda especializada como o CVV (Centro de Valorização da Vida) e os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) da sua cidade. O CVV funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil.

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