6 explicações para algumas coisas que o nosso corpo faz

24/09/2014 às 08:474 min de leitura

Você sabe por que temos cócegas? E por qual motivo temos a sensação de nó na garganta quando algo triste acontece? O corpo humano é uma máquina incrível e mais complexa do que qualquer dispositivo artificial já criado.

Embora muitas das funções que ele realize exijam pouca explicação, algumas coisas que ele faz são mais misteriosas. Bocejar, por exemplo. Você já teve oportunidade de conferir aqui no Mega Curioso que o bocejo é um mecanismo de sobrevivência que tem o efeito de refrescar o nosso cérebro, nos tornando mais alertas e menos propensos a cochilar.

Mas os cientistas e pesquisadores também têm investigado e tentado explicar mais algumas funções diárias desconcertantes do nosso corpo. Confira abaixo algumas delas:

6 – Soluços

Todo mundo soluça em algum momento de sua vida. Acontece muito com os bebês. Na idade adulta, pode acontecer durante uma bebedeira ou de repente em um dia qualquer. No entanto, a ação involuntária geralmente vem e vai de forma relativamente rápida para a maioria das pessoas, o que significa que é mais um incômodo do que qualquer outra coisa.

Embora, para alguns, pode tornar-se um problemão. Por exemplo, o norte-americano Charles Osborne, teve soluços durante 68 longos anos! Os cientistas nunca foram capazes de entender completamente por que as pessoas soluçam, mas eles têm proposto várias teorias.

Uma das mais recentes vem do pesquisador Daniel Howes. Ele sugere que os soluços podem ter evoluído como uma maneira para os bebês expelirem o ar do estômago de modo que possam mais eficazmente sugar o leite da mãe. A contração do diafragma provoca sucção que força o ar para fora da boca, permitindo que o bebê arrote. Howes aponta para o fato de que apenas os mamíferos têm soluços e que eles são muito mais prevalentes em jovens.

5 – O mistério do apêndice

O apêndice tem sido considerado um órgão que não serve para nada e faz mais mal do que bem. Sua função sempre foi um mistério e tem uma tendência a causar graves problemas de saúde em certo número de pessoas. A apendicite pode levar à dor severa, febre e até mesmo a morte se não for tratada após o apêndice inflamar.

Em 2007, após anos de estudo, os pesquisadores finalmente descobriram o que se acredita ser o uso real do apêndice. Ao invés de simplesmente ser um órgão de sobra de nosso passado evolutivo, ele poderia ter sido uma parte importante do sistema imunológico.

De acordo com a equipe de pesquisa, o apêndice oferece um refúgio seguro para as bactérias que são necessárias no intestino. Quando doenças como a diarreia acabam com as bactérias no intestino, o órgão permitiria que outras entrassem no sistema digestivo para devolver à flora e melhorar a imunidade.

4 – Cócegas

Você era uma criança “coceguenta”? E agora, adulto, ainda tem cócegas em alguma parte do seu corpo? Embora isso possa ser engraçado algumas vezes, geralmente é algo que as pessoas que sentem não gostam e tentam evitar. E aí que os fazedores de cócegas entram em ação para irritar essas pessoas.

Esse fato, combinado com a reação às cócegas, é algo que tem intrigado pensadores há décadas. Antes, pensava-se que a reação poderia ser uma resposta de pânico, semelhante à provocada por uma aranha rastejando em você.

Mas a pesquisadora Christine Harris, após inúmeras experiências, sugeriu uma resposta mais complexa. De acordo com Harris, as cócegas podem ser um sistema projetado para ajudar a desenvolver habilidades de combate.

Ela aponta para o fato de que os membros próximos da família ou amigos normalmente fazem cócegas da maneira como se fosse um jogo de luta para desarmar o "inimigo". Isso faz com que a “vítima” se contorça e tente se libertar o mais rápido possível. 

3 – Nó na garganta

Você já se sentiu muito triste e percebeu um nó na garganta, mesmo sabendo que fisicamente não havia nada lá? Essa é uma ocorrência bastante comum que acontece com as pessoas quando elas recebem más notícias ou estão à beira do choro.

A sensação de nó na garganta é consequência da resposta de luta ou fuga nos seres humanos, que é induzida quando uma pessoa é colocada em perigo ou sob um stress intenso. Nestas situações emocionais, o corpo bombeia o sangue e oxigênio para o cérebro e músculos para permitir que ele reaja mais rapidamente.

Isso tem o efeito adicional de fazer com que o coração bombeie com mais força e a respiração se torne mais intensa. Para facilitar este processo, as cordas vocais, na região conhecida como a "glote," se expandem para permitir que mais ar passe através da garganta.

No entanto, quando uma pessoa tenta engolir, a glote precisa fechar. Os músculos trabalhar eficazmente contra o outro, criando a sensação de "protuberância" que nos acompanha em momentos tensos.

2 – Vibração fantasma

Essa é uma das mais novas funções que o corpo humano tem produzido. Se você usa um smartphone ou outro dispositivo eletrônico que vem com uma função de vibração, você provavelmente já experimentou a "síndrome da vibração fantasma".

Essencialmente, você sente uma vibração no bolso (ou na bolsa), pega o telefone e vê que ele não tocou nem recebeu nenhuma mensagem. Nada aconteceu para fazer com que o dispositivo vibrasse, mas ainda assim você pode sentir isso claramente.

Em 2010, um estudo descobriu que 68% das pessoas que utilizam esses dispositivos experimentam essas vibrações fantasmas com frequência. Possíveis explicações incluem que o cérebro interpreta erroneamente outras informações sensoriais, tais como um pequeno movimento em roupas, como vibração, uma vez que antecipa a comunicação recebida através do dispositivo.

1 – Arrepio na espinha

Os arrepios na espinha acontecem em vários tipos de situações. Eles costumam ocorrer durante momentos de estresse, tais como quando uma pessoa está em perigo. Isso afeta o hipotálamo, a parte do cérebro que controla algumas funções do sistema nervoso. Ele que libera grandes quantidades de adrenalina para ajudar o corpo a se preparar para reagir a certa situação.

Isso faz com que os músculos se contraiam e os pelos do corpo arrepiem. A mesma reação que acontece quando uma pessoa sente emoções intensas, como o amor, a felicidade ou o choque. A música também é capaz de produzir arrepios na espinha, pois induz a fortes emoções nos seres humanos, fazendo com que o cérebro libere adrenalina.

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