'Galinha do Inferno': paleontólogos descobrem novo dinossauro bizarro

21/03/2014 às 09:082 min de leitura

Segundo o The Washington Post, um time de paleontólogos identificou uma ave-dinossauro que, graças à provável aparência que tinha, foi apelidada de “Galinha do Inferno”. Também, não é para menos: com mais de 3 metros de comprimento, 1,5 metro de altura, cerca de 300 quilos, dotado de um bicão, penas, garras assassinas, braços musculosos e uma crista ossuda, este é um animal que ninguém gostaria de encontrar pela frente!

De acordo com os cientistas, o dinossauro pertence ao grupo dos oviraptorosauros e, na verdade, apesar de parecer um “brontopássaro”, não se trata literalmente de uma ave — e muito menos de uma “galinhazila”. A criatura habitou o planeta no final do cretáceo, entre 68 e 66 milhões de anos atrás, e parece uma mistura de galinha com lagarto capaz de perseguir, pisotear e estraçalhar suas vítimas e, depois, saborear os pedacinhos como aperitivo.

Link evolutivo

Fonte da imagem: Reprodução/The Guardian

O bizarro dinossauro ganhou o nome científico de Anzu wyliei é o maior exemplar de oviraptorosauro já descoberto na América do Norte. Os paleontólogos encontraram fósseis de três indivíduos, e demoraram quase uma década para descobrir como montar os esqueletos desarticulados. A criatura traz em sua anatomia uma série de adaptações evolutivas e “acessórios” biológicos que a tornam uma espécie de faca suíça sobre patas.

Conforme explicaram os paleontólogos, não existem muitos dinossauros conhecidos do final do cretáceo. Esse fato levou muitos cientistas a argumentar que essas criaturas já estavam desaparecendo do planeta quando o asteroide que atingiu a península do Yucatán, no México, provocou a extinção em massa da qual todos já ouvimos falar. No entanto, eis que surge a descoberta desse novo animal, e justamente desse período.

Fonte da imagem: Reprodução/The Washington Post

Assim, além de “engordar” o time de espécimes conhecidos, a bizarra “Galinha do Inferno” é um dinossauro com características — como o bico e a crista, por exemplo — que estão presentes em aves que conhecemos hoje em dia. Portanto, essa criatura também pode representar um link evolutivo entre os dinossauros e os animais atuais.

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