4 das “fake news” mais compartilhadas na internet

30/10/2018 às 11:302 min de leitura

A expressão “Fake News”, tão em voga na atualidade, surgiu faz tempo, no final do século 19, e se refere a notícias falsas ou distorcidas publicadas na mídia e que afetam grande parte da população acrítica.

Trata-se de um assunto muito debatido, uma vez que as fake news ganham amplitude e velocidade de compartilhamento por meio de redes sociais, como o Facebook, o Instagram, o Snapchat e o Twitter.

Divulgar fake news não pode ser confundido com liberdade de expressão, que é o direito de as pessoas se manifestarem e receberem informações por diversos meios, de forma independente e sem censura. Porém, hoje, divulgar informações falsas pode levar a processos e até mesmo multas, embora não exista uma lei específica que puna quem cria essas notícias.

Por isso, antes de espalhar algo que você viu na internet ou em alguma rede social, é sempre bom verificar a veracidade do conteúdo, pois, mesmo que você não tenha criado a notícia, pode ajudar a espalhar uma informação falsa — e isso se enquadra em infração.

Veja abaixo 4 casos famosos de Fake News compartilhadas no Brasil e no mundo:

1 – Kit-gay

No dia último dia 15 de outubro, o Supremo Tribunal Eleitoral, STE, proibiu a divulgação de vídeos em que o então candidato à presidência Jair Bolsonaro falava sobre o suposto “kit-gay”. De acordo com Bolsonaro, o livro “Aparelho Reprodutor e CIA” teria sido distribuído pelas escolas durante o governo PT. No entanto, na realidade, o livro não foi distribuído em escola alguma nem estava na grade curricular de nenhum programa de ensino no Brasil.

Fake News(E-Commerce News)

2 – Obama terrorista

Em agosto de 2016, o ainda candidato à presidência dos EUA, Donald Trump, declarou que Obama e Hillary Clinton eram “cofundadores” do grupo terrorista denominado Estado Islâmico (EI). A afirmação foi feita sem nenhuma base em pesquisas e foi um dos motivos de o candidato Trump ter vencido as eleições.

Fake News(Yahoo)

3 – A falsa praticante de magia negra

Fabiane Maria de Jesus foi uma mulher linchada, espancada e assassinada por seus vizinhos e moradores de bairro em Guarujá, depois que eles a confundiram com uma suposta sequestradora de crianças que praticava magia negra e cujo retrato falado, feito 2 anos antes, passou a circular nas mídias sociais. No momento do linchamento, que ocorreu em 2014, ela segurava uma Bíblia nas mãos.

Fake News(Bridge Magazine)

4 – Constrangimento

Um corretor de seguros chamado Marcelo de Novaes foi vítima de uma acusação falsa quando, segundo ele, vários perfis compartilharam uma foto sua acompanhada de um texto que afirmava que ele estaria transmitindo o vírus HIV para outras pessoas. “Eu passei a receber mensagens me xingando. Minha namorada também recebeu. Meus clientes podem ver a publicação. Gente da minha família viu. Além da acusação absurda, ainda expuseram minha sorologia”, disse Marcelo.

Fake News(Nikkei Asian Review)

Dicas para identificar uma Fake News

Para identificar se uma notícia é verdadeira ou falsa, é necessário checar algumas informações, tais como data da publicação, idoneidade do site ou portal, se a notícia tem autor etc., e desconfie de “notícias bombásticas” e conteúdos espalhados em mídias sociais.

Está sendo usado no Brasil o “Fact Checking”, uma ferramenta de verificação de fatos que pode ajudar a comprovar se uma notícia é verdadeira. O próprio Google disponibilizou o “Google notícias” para reduzir o risco de os leitores caírem em notícias falsas e também para diferenciar os conteúdos. A tag “verificação de fatos” vai entrar em funcionamento ao lado do nome do site que publicou a reportagem.

*Este texto foi elaborado pelos Jovens Aprendizes da Turma 47 do Senac – Jaú.

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