4 notícias um tanto polêmicas sobre as Olimpíadas de Inverno

11/02/2014 às 08:343 min de leitura

Os Jogos Olímpicos de Inverno já estão acontecendo na cidade russa de Sochi. Serão duas semanas de esportes incríveis com muita neve e muito gelo, sendo disputados por atletas do mundo inteiro, incluindo do Brasil.

Porém, antes mesmo da abertura, o evento já começou com a polêmica de acomodações mal-acabadas e bizarras, que foram reveladas por atletas de outros países que já haviam chegado à Rússia para os jogos.

E o mais controverso de tudo isso, como você pode conferir neste outro artigo do Mega Curioso, é que o governo russo teve sim muita verba para construir estruturas de qualidade. Afinal, esses jogos são os mais caros da História das edições de inverno, chegando à marca de US$ 50 bilhões investidos na sua organização.

Será que isso tudo foi mesmo para a estrutura das competições e acomodações? Confira abaixo mais notícias polêmicas sobre as Olimpíadas de Inverno.

4 – Prefeito de Sochi afirma que a cidade é “Gay-Free”

Protesto anti-homofobia contra Vladimir Putin Fonte da imagem: Reprodução/The Guardian

A grande controvérsia nos últimos meses que antecederam os jogos têm sido as leis “anti-gays” e os temores de que os atletas homossexuais e visitantes sejam perseguidos ou mesmo presos na Rússia. Mas eles estão tentando abafar isso, certo?

Bem, enquanto o presidente russo, Vladimir Putin, tenta minimizar o fato de que toda a Rússia seja super-homofóbica — afirmando que a população é muito fã de Elton John (cantor britânico assumidamente homossexual) e dizendo ainda que tem amigos gays —, o prefeito de Sochi já não teve a mesma postura.

Tentando não ser preconceituoso (e piorando ainda mais a situação), o prefeito, Anatoly Pakhomov, disse que a cidade de Sochi não pode ser homofóbica, já que não existem gays por lá. Segundo ele, os homossexuais magicamente desapareceram de toda a cidade, porque eles são “não são aceitos lá".

Enquanto isso, Putin assegurou aos visitantes gays que eles vão ficar bem, contanto que eles "deixem as crianças em paz". De acordo com um artigo do The Telegraph, sua atitude enfureceu ativistas dos direitos dos homossexuais e dos governos estrangeiros.

Vários líderes mundiais se recusaram a participar dos jogos ou diminuíram as suas delegações em protesto contra uma lei russa aprovada no ano passado que proíbe a promoção de relações "não tradicionais", em meio a um esforço do Kremlin para reposicionar-se como um guardião dos valores "tradicionais" contra o liberalismo ocidental.

3 – Público escasso e com medo

Estação de trem de Sochi Fonte da imagem: Reprodução/Express

Apesar de todo o dinheiro gasto na Rússia, é bastante provável que as arquibancadas dos eventos não estejam completamente lotadas. Apenas algumas semanas antes do início dos jogos, apenas 70% dos ingressos haviam sido vendidos — em Vancouver, no mesmo período, a porcentagem foi de 97%, para efeitos de comparação.

Além disso, se locomover para a cidade de Sochi não é tão cômodo. É necessário voar até Moscou ou São Petesburgo e, em seguida, pegar um trem para o local. O problema temido por muitos turistas são os ataques terroristas com bombas em trens, o que já aconteceu na cidade de Volgograd (que faz parte da rota até Sochi), matando mais de 30 pessoas.

As autoridades afirmam que o esquema de segurança é confiável e está tudo sob controle. No entanto, o líder rebelde checheno Doku Umarov, que reivindicou a responsabilidade pelo outro atentado de Domodedovo, convocou militantes em julho para agir nos jogos de Sochi.

Em outubro passado, seis pessoas também morreram em um atentado a bomba em um ônibus em Volgograd. Mesmo antes disso, a escolha de Sochi foi criticada por razões de segurança. Segundo o Business Week, Georgi Engelhardt, pesquisador da Academia de Ciências da Rússia, disse em um comunicado que a cidade está situada perto das regiões do Cáucaso do Norte, que têm sido consideradas como grandes concentrações de militantes da Jihad Islâmica.

2 – “Varredura” de animais

Fonte da imagem: Reprodução/NBC News

No ano passado, a polêmica surgiu quando autoridades de Sochi anunciaram que iriam livrar as ruas de animais antes dos Jogos Olímpicos, afirmando que iriam começar a capturá-los e sacrificá-los. Publicamente, elas desistiram desse ato de covardia devido à má publicidade. Porém, às escondidas, elas fizeram de qualquer jeito e mataram vários animais enquanto “ninguém estava olhando”.

Segundo a NBC News, Tatyana Leshchenko, ativista de defesa dos animais, disse à imprensa local: "As autoridades da cidade estão pagando pelo assassinato de cada animal, mas isso não resolve o problema. Esse dinheiro deveria ser destinado à esterilização de animais e construção de abrigos".

Moradores dizem que milhares de cães desapareceram das ruas de Sochi desde que uma empresa local ganhou um contrato para capturar os bichos antes dos Jogos. Embora alguns ainda possam ser vistos vagando pelas ruas perto de alguns dos espaços desportivos, jornalistas e moradores locais dizem que aparecem menos a cada dia.

1 – Tortura de trabalhadores

Fonte da imagem: Reprodução/BBC News

Pelo visto, não foi só a espécie canina que virou alvo das autoridades na preparação dos Jogos Olímpicos de Inverno na Rússia. Os seres humanos também foram.

Alguns trabalhadores da construção civil que estavam exercendo a sua função nas estruturas esportivas para o evento se queixaram que o pagamento era muito inferior ao que era prometido a eles, afirmando que estavam recebendo apenas a metade do valor que deveria ser pago.

Como resposta, eles foram atacados por policiais que os espancaram com pés de cabra, abusaram deles sexualmente e ainda os obrigaram a confessar crimes que não cometeram, como o roubo de materiais de construção.

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