Essas armas soviéticas são capazes de assustar qualquer um

26/01/2018 às 08:303 min de leitura

Não é novidade dizer que a Rússia é referência quando o assunto são os armamentos, certo? Muito disso vem da época da Guerra Fria, período em que havia tanta tensão entre a União Soviética e os Estados Unidos que o mundo todo se mantinha apreensivo com um possível conflito; afinal, ninguém sabia ao certo quais armas cada lado tinha, mas uma coisa era clara: o estrago seria enorme se uma guerra acontecesse. Para piorar as coisas, a Rússia tinha soldados prontos para entrar em combate, bem como um arsenal cheio de armas com um poder de destruição enorme. Abaixo, você confere algumas delas:

O poder dos submarinos

Pois é, uma das armas mais mortíferas da Segunda Guerra Mundial não era um tanque ou um míssel, mas sim um submarino. O S-13 interceptou uma embarcação que continha aproximadamente 10 mil refugiados, que estavam a caminho da Alemanha. Ele disparou quatro torpedos, sendo que um deles foi quase capaz de afundar o navio, e os três restantes explodiram a sala do motor, o que acabou com a energia elétrica e fez com que o navio naufragasse nos minutos seguintes. Ah, um lembrete rápido: havia 5 mil crianças naquele barco.

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No caso do submarino K-278, as coisas ficam um pouco piores. Se armas nucleares já são bem ruins, já pensou o horror que um submarino nuclear seria capaz de causar? Foi o caso do K-278, um navio experimental que fazia parte de uma linha de protótipos chamado Komsomolet, palavra que pode ser traduzida como "Membro da Juventude Soviética". O equipamento podia ir muito mais fundo nos mares do que qualquer submarino feito pelos norte-americanos e comportava dois mísseis nucleares.

Química do mal

Aqui, temos algumas armas que davam medo até nos próprios russos. Apesar de nunca as usar, a União Soviética chegou, sim, a produzir 15 toneladas de armas químicas, incluindo gás mostarda para as artilharias. No fim das contas, o destino dessas armas não foi dos melhores: a União Soviética simplesmente jogou tudo no Mar Báltico.  

Países como Grã-Bretanha e Estados Unidos também fizeram isso, mas com um pouco mais de cuidado, uma vez que eles tinham que se livrar do conteúdo em águas que tivessem mais de 1 quilômetro de profundidade. Como já era de se esperar, houve casos de pescadores polacos que tiveram problemas de saúde causados pelo gás mostarda, por terem tido contato com substâncias venenosas que vazaram dessas armas. 

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Falando de eventos mais recentes, vamos lembrar rapidamente que a Rússia produziu 40 mil toneladas de armas químicas apenas em 2017, mesmo com a proibição estabelecida na Convenção de Genebra. Porém, os EUA também tinham sua parcela de culpa e assinaram um termo em 1993 que declarava que não iriam mais produzir armas. Adivinhe? Isso mesmo, nenhuma das nações cumpriu suas promessas. No final das contas, 80 pessoas morreram na Síria no começo do ano passado, e tudo indica que foi em função de armas químicas. Agora, fica a pergunta: quanto dessas armas a Rússia realmente tem no estoque?

Tanques de guerra

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É difícil falar de armas de guerra sem mencionar os tanques, né? Por um bom tempo, o modelo T-34 acabou se tornando o símbolo da vitória dos soviéticos, durante a Segunda Guerra Mundial. Este tanque era, na verdade, uma versão melhorada de um modelo já existente, derivado de um tanque norte-americano. Ao criá-los, o projetista soviético Mikhail Kochkin tinha planejado juntar uma armadura robusta com forte poder de fogo. Essa arma já serviu no Egito, em Angola e em outros países e ainda pode ser encontrada nos arsenais de países como Vietnã, Iêmen, Coreia do Norte e outros.

Já o Ilyushin Il-2 era uma espécie de avião tão poderoso que os soldados costumavam chamá-lo de "tanque voador". Tratava-se de um monoplano que comportava dois tripulantes e conseguia realizar bombardeios com excelente precisão. Além disso, os projéteis que essa aeronave disparava eram capazes de penetrar a blindagem da parte superior dos tanques de guerra.

E não menos importante...

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No começo da década de 1980, 13 mil tropas soviéticas foram mortas durante uma invasão no Afeganistão. Contudo, o jornal New York Times publicou uma matéria a respeito de uma descoberta gravíssima que a Comissão de Direitos Humanos havia feito: as forças ocupantes estavam deixando pilhas de objetos perigosos que eram parecidos com brinquedos, justamente para atrair o interesse das crianças que moravam nos vilarejos locais. A ideia não era exatamente matar as crianças de lá, mas sim deixá-las feridas o suficiente para lembrar como não era uma boa ideia mexer com o exército soviético.

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