9 fatos sobre a famosa foto 'Lunch Atop a Skyscraper'

30/03/2018 às 08:003 min de leitura

Épocas de crise, por piores que sejam, podem fornecer cenários e situações que geram registros históricos. Esse foi o caso da famosa foto Lunch Atop a Skyscraper (“Almoço no arranha-céu”, em tradução livre), registrada na cidade de Nova York em 1932.

Na época, a imagem visava transmitir a ideia de que os Estados Unidos, mesmo vivendo a maior recessão do século XX, estavam construindo edifícios, progredindo e trabalhando para a recuperação da economia. E, realmente, ver trabalhadores almoçando sobre uma viga metálica suspensa a 260 metros de altura mostra a dedicação dos trabalhadores, fosse por necessidade ou vontade de uma vida melhor.

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Ela foi publicada pela primeira vez no New York Herald-Tribune, em 2 de outubro de 1932, entrando para a história como uma das fotos mais conhecidas do mundo. Com base em publicação do site Mental Floss, separamos 9 curiosidades; confira na lista abaixo:

1. Existem dúvidas sobre a identidade do fotógrafo

Em quadros, camisetas ou ímãs de geladeira, essa imagem já rodou o mundo. Mas uma das principais perguntas não tem resposta certeira. Quem tirou a foto? Até a década de 1950, era comum os fotógrafos não levarem os créditos por suas capturas, e nesse dia especificamente vários estavam presentes. Alguns nomes estão na lista de possibilidades; porém, para evitar qualquer problema, os responsáveis optaram por deixá-la sem um autor definido.

2. A fotografia foi feita para publicidade

Apesar de os trabalhadores serem reais, eles não costumavam almoçar sentados numa viga suspensa. A imagem foi montada como um esforço de publicidade do próprio Rockefeller Center para animar a população. Na época, 15 milhões de pessoas procuravam emprego, e a imagem de uma cidade em crescimento com sua força de trabalho ativa pretendia passar uma visão animadora de desenvolvimento.

3. Outras fotografias perigosas foram tiradas no mesmo dia

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Já contamos que a foto não foi casual, e por isso outras foram tiradas. Além da mais conhecida, a que vemos acima mostra quatro homens descansando sobre uma viga suspensa. Esta pertence ao International News Photos, que é concorrente da Acme Newspictures, dona original da fatídica foto do almoço. Mesmo tendo empresas com direitos sobre elas, ambas têm autores desconhecidos.

4. O negativo original está armazenado em uma caverna

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A fonte de uma foto tão antiga, com mais de 85 anos, precisa de cuidados especiais para que não se deteriore. Por esse motivo, o negativo original está armazenado em um imenso cofre subterrâneo nos arredores da cidade de Pittsburgh, nos EUA, chamado Iron Mountain. Ali estão guardados obras de arte, negativos e documentos de governo do mundo todo, tudo sob temperatura controlada para evitar a deterioração dos objetos.

5. E está quebrado

Negativo quebradoNegativo quebrado

O negativo original da foto é de vidro, e em algum momento da sua longa jornada ele se quebrou. Apesar disso, várias cópias em alta qualidade haviam sido feitas antes, das quais se extraíram negativos de cópia que possibilitam a impressão até hoje.

6. Um documentário conseguiu identificar dois trabalhadores

Durante os trabalhos para um documentário sobre a foto, chamado “Men at Lunch”, o diretor Seán Ó Cualáin conseguiu identificar dois trabalhadores. Na época, os registros eram pontuais, e somente com a ajuda da arquivista do Rockefeller Center Christine Roussel foi possível completar essa tarefa. Após análise de muitas fotos, a identificação foi feita. Da esquerda para a direita, o terceiro homem é Joseph Eckner, e o nono é Joe Curtis. Os outros, assim como o fotógrafo, permanecem desconhecidos.

7. Mais de 40 mil pessoas trabalharam na construção, e não existe registro dos nomes

O documentário foi incentivado por um bilhete deixado em uma das cópias da foto num bar Irlândes. Nele um homem dizia que seu pai e seu tio estavam na foto da viga. Isso despertou a curiosidade de Cualáin, que resolveu confirmar as identidades. Para a surpresa dele, não existe qualquer registro dos operários que trabalharam na obra, muito menos dos que participaram da foto.

8. Alguns historiadores duvidam do perigo que os trabalhadores corriam

Existem teorias de que a foto é uma ilusão de ótica. Eles realmente estavam no topo do edifício em construção — disso não há dúvidas , mas existem teorias apotando que logo abaixo da viga existia um pavimento finalizado, escondido pelo ângulo da câmera. Essa ideia foi publicada no New York Times, mas sem qualquer confirmação.

9. Foi a imagem mais lucrativa de seu dono

 Rockefeller Center Vista atual do topo do Rockefeller Center

A imagem pertenceu inicialmente a Acme Newspictures, sendo vendida posteriormente a Corbis Images. Esta foi detentora dos direitos no período de 1995 a 2016, quando vendeu a propriedade intelectual para o Visual China Group, que possui acordo de distribuição com a Getty Images. Durante o período em que permaneceu sob o domínio da Corbis, ela foi a mais vendida  e isso considerando que a empresa possui também várias fotos de ícones históricos, como Albert Einstein e Martin Luther King Jr.

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