Será que dormir demais pode fazer mal?

12/05/2018 às 06:002 min de leitura

Para a maioria das coisas na vida, o equilíbro é a chave do sucesso. Mas quando consideramos o tempo de sono, nossa rotina torna tudo mais difícil, pois passamos a maior parte do dia no trabalho, além do tempo gasto no deslocamento. Quando chegamos em casa, existem mil coisas a fazer, e com isso a hora de dormir vai sendo adiada cada vez mais. Depois de uma semana puxada, nada mais justo do que dormir o máximo possível para compensar, correto?

Infelizmente, não é bem assim que nosso corpo funciona. A falta de sono durante a noite, de forma frequente, está relacionada a maiores riscos de obesidade, doenças cardiovasculares, depressão e até mesmo morte precoce. E dormir demais, todos os dias, também expõe os dorminhocos a todos esses riscos.

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Existem vários estudos sobre o excesso de sono, e todos indicam que a prática não é recomendável — foram verificados o aumento do risco de AVC e o desenvolvimento de diabetes tipo 2. Ok, talvez esses estudos façam sentido. Contudo, e se o excesso de sono for causado por uma saúde já debilitada?

Gêmeos comprovam os fatos

Em 2014, um grupo de pesquisadores estudou a influência genética nos hábitos de sono, através da análise de 900 gêmeos. Baseados em modelos estatísticos, eles conseguiram identificar o nível de influência genética em problemas de saúde, como a depressão. Ou seja, eles procuraram saber o quanto a doença é causada pelo ambiente ou por fatores genéticos, e como o sono afeta essa questão.

Os resultados confirmaram a influência dos excessos de sono na saúde, mostrando que, em pessoas que dormem mais ou menos do que o recomendado, os sintomas de depressão são muito mais aparentes  e isso na comparação entre gêmeos, que possuem o mesmo código genético. Conclusão: dormir demais realmente afeta nossa saúde.

O quanto dormir então?

Por mais que essas pesquisas falem sobre dormir muito ou pouco, trata-se de uma questão muito pessoal. As recomendações são de que uma noite de sono possua de 7 a 9 horas, com esses valores sendo influenciados por vários fatores, incluindo a sua idade. A melhor forma de saber se você dorme tempo suficiente é reparar em como acorda. Se ao despertar você se sente descansado, sem dores de cabeça, nas costas ou sonolento demais, está dormindo o suficiente.

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Se você acha que não está dormindo o suficiente, talvez seja uma boa hora de reorganizar suas tarefas diárias, para conseguir descansar de verdade e ter uma vida mais saudável e prazerosa. No fim das contas, manter o equílibrio é sempre a melhor opção.

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