Conheça 5 invenções da NASA que estão presentes no nosso dia a dia

02/11/2018 às 11:003 min de leitura

Além de gastar muito dinheiro no resgate de Matt Damon a cada filme que ele se perde no universo, a Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA) também é responsável por diversos projetos que evoluíram e hoje fazem parte do nosso cotidiano. Por estar na vanguarda do conhecimento, possuir uma equipe absurdamente bem preparada e recursos financeiros, é de se imaginar que o que é desenvolvido pela organização seja transformado em utilidades, não só para o programa espacial, mas também no auxílio da vida aqui na superfície da Terra.

Para se ter uma ideia, a cada mil patentes solicitadas nos Estados Unidos, uma pertence a algum projeto relacionado à Nasa. Por aí já podemos ter uma noção do tamanho da rede de cabeças pensantes que fazem parte da companhia. Isso é até um pouco óbvio se pensarmos nos feitos já realizados, como a viagem tripulada à Lua , os satélites, Estação Espacial, veículos não tripulados que chegaram à Marte, etc.. A quantidade de realizações é realmente incrível. Com isso, separamos uma lista com as cinco invenções bem bacanudas. Confere aí!

1 - Espuma “com memória”

Boa parte da população conhece os travesseiros da NASA. Aquela maravilha macia, que fica com o formato aconchegante da sua cabeça ao dormir, fonte de alegria em forma de uma boa noite de sono. O que muita gente não sabe, é que a invenção é do início da década de 1960.

Charles Yost desenvolveu um primeiro projeto para que os módulos do programa Apollo pudessem ser acoplados em segurança. Alguns anos mais tarde, devido a expertise demonstrada pelo engenheiro, ele foi selecionado para auxiliar a desenvolver assentos de avião que pudessem ser mais seguros em casos de colisão. A espuma desenvolvida tinha uma capacidade única de moldar, absorver pressão e voltar a forma original.

A invenção foi utilizada por diversos setores, desde times de futebol americano, palmilhas de sapatos, camas hospitalares e diversos outros setores.

2 - Revestimento Anticorrosivo

A parte boa de fazer uma corrida espacial, como a da Guerra Fria, é que desafios não faltam. São tantas possibilidades de problemas que não dá nem para chamar de cobertor curto, já que quase não existe coberta. Ao explorar além da atmosfera terrestre, as temperaturas extremas também se mostraram uma baita… Oportunidade, por assim dizer. Como fazer um casco espacial que possa suportar temperaturas extremamente altas no lançamento e outras tão baixas no espaço, o que faz até coração de aquariano parecer quente? Só chamando a NASA mesmo.

Algumas das instalações da agência ficam em lugares próximos à região costeira, o que acarreta alguns problemas, já que a corrosão, ferrugem, alguns desgastes e até perda de peças eram causados devido a esta localização. Na década de 1970, a divisão de Centro de Vôos Espaciais de Goodard desenvolveu um revestimento à base de pó de zinco e silicato de potássio que ajudaria a combater esses efeitos. Alguns anos mais tarde, uma companhia privada usou o conceito para desenvolver um produto à base de água e não tóxico. Deu tão certo, que até o exército estadunidense utilizou nos tanques, assim como oleodutos, plataformas de petróleo e outros segmentos comerciais. Porém, a grande estrela do produto foi a estátua da Liberdade. Foram aplicados 852 litros para ajudar a retardar o processo de deterioração, isso já na metade da década de 80.

3 - Implante Coclear

No mundo, existem centenas de milhares de pessoas que sofrem com problemas auditivos severos. Na década de 70, o engenheiro da NASA, Adam Kissiah Jr, que era deficiente auditivo, utilizou seus conhecimentos e a tecnologia a disposição para criar uma nova teoria. Um equipamento que fosse capaz de transmitir os impulsos sonoros às áreas corretas do cérebro, de uma maneira que quem tivesse perdido a audição pudesse ouvir novamente.

Os aparelhos da época, no geral, apenas aumentavam os sons. Dessa forma, pessoas que já não conseguiam ouvir, nada poderiam fazer com estes dispositivos. Adam fechou contrato com uma empresa privada para transformar sua ideia em produto, que só nos Estados Unidos estima-se ter sido utilizado por mais de 200 mil pessoas.

4 - Bomba de Insulina

Enviar pessoas ao espaço exige também um monitoramento extensivo, uma vez que não há um médico ou um sistema hospitalar de plantão com o alcance de uma viagem de carro. Diversos métodos  foram desenvolvidos para facilitar este processo, inclusive a bomba de insulina. Como pacientes de diabetes tipo I fazem parte do programa espacial, pesquisadores do Goddard conseguiram desenvolver um método eficaz tanto para acompanhar a saúde quanto para suprir as necessidades do corpo humano, quando se diz respeito à insulina. Eliminando assim a necessidade de injeções diárias, por exemplo.

5 - Filtros de Água

Ainda pensando na saúde dos viajantes além Terra, a NASA quebrou um pouco a cabeça quando o assunto foi água. Primeiro em como garantir que eles teriam a quantidade necessária e com a qualidade devida. Então os engenheiros desenvolveram um modelo de válvula que pudesse reter micróbios e deixá-la potável.

O engenho foi tão maravilhoso que logo passou a ser utilizado em unidades de tratamento em diversas cidades, inclusive em regiões com poluentes despejados nos rios. Os planos da agência não pararam por aí. A ideia agora é transformar resíduos humanos, como urina, por exemplo, em líquido potável. Se pensarmos em expansão espacial, precisaremos de maneiras eficientes e inteligentes para manter o máximo de nutrientes para sobreviver. E a NASA com certeza já pensa nisso.

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