12 coisas famosas que por pouco não ganharam outros nomes

27/10/2018 às 06:003 min de leitura

Antes de seguirmos para a lista em si, é bom começar com algo que nos lembra uma estudiosa em filologia: “A nomeação é uma das questões centrais quando o assunto é a relação entre linguagem e realidade”. Embora se trate, aparentemente, de um processo aleatório, diversos são os aspectos que influenciam as escolhas do ser humano ao nomear coisas — ou mesmo outros humanos. O assunto é tão interessante que já o abordamos um pouco neste link.

Agora, imagine como a pressão deve aumentar quando a missão é definir como vão se chamar produtos em geral — títulos de filmes ou programas de TV, por exemplo. Tomando como base uma seleção organizada pelo Bored Panda, destacamos alguns exemplos famosos e bastante interessantes de coisas que quase receberam outros nomes. Confira e depois nos conte, na seção dos comentários, se você acha que as decisões finais foram as melhores. Sem mais delongas, vamos lá!

1. Mr. Cauliflower (Mr. Bean)

Foi o próprio ator Rowan Atkinson quem criou o personagem icônico cujo nome original era Mr. Cauliflower. A troca só aconteceu depois do lançamento do primeiro programa. Ok, Sr. Couve-flor fica até engraçado, mas convenhamos: agora é tão estranho imaginar isso que até parece se referir a outra pessoa, não é?

2. Smile (Queen)

A troca se deu após a entrada de Freddie Mercury na banda. Segundo ele, a ideia era remeter mesmo a algo majestoso. Só temos uma coisa a dizer: ainda bem que mudaram de ideia!

3. Six of One (Friends)

Os responsáveis nesse caso foram os produtores Martha Kauffman e David Crane. Ainda sobre a série, outras curiosidades difíceis de se imaginar: o papel oferecido a Courteney Cox inicialmente foi o de Rachel Green, mas ela escolheu interpretar Monica, personagem que a princípio deveria ser mais sombrio, mais ousado e sarcástico.

4. Mortimer (Mickey Mouse)

Segundo o que se sabe, a esposa de Walt Disney odiou tanto a opção “Mortimer” que ele acabou preferindo mudar. Sábia, essa moça!

5. Brad’s Drink (Pepsi)

Quando o farmacêutico Caleb Davis Bradham inventou o composto em 1893, inicialmente a ideia era que ele fosse usado como medicamento para combater a dispepsia (mais conhecida como diverticulite), doença causada pela falta de uma enzima gástrica chamada pepsina.

Com o tempo, ele notou a procura pelo produto como uma espécie de iguaria, por isso acabou preferindo adotar o nome Pepsi-Cola a partir de 1899, em uma referência direta ao primeiro propósito da invenção: “pepsi” retomando a enzima e “cola” representando a noz-de-cola, um dos ingredientes principais que davam sabor ao xarope. Em 1902, nasceu a Pepsi-Cola Company, graças à crescente demanda pela bebida.

6. Firebird (Firefox)

Pois é… E, antes de ser Firebird, o Firefox ainda se chamou Phoenix. As trocas aqui ocorreram por questões legais, para resolver possíveis conflitos de marcas. Segundo a empresa, o termo que acabou sendo patenteado agrada: “É parecido com Firebird: é fácil de lembrar, soa bem e é único. Nós gostamos”.

7. Blue Ribbon Sports (Nike)

Inacreditável, né? A mudança se deu em 1971, inspirada na deusa grega da vitória, e o logotipo mundialmente conhecido simboliza as asas da figura mitológica, transmitindo o conceito de velocidade e sucesso.

8. Revenge of the Jedi (Return of the Jedi)

De acordo com o documentário “Império dos Sonhos”, o produtor Howard Kazanjian pretendia chamar o filme de “Revenge of the Jedi” (“A Vingança do Jedi), em vez de “Return of the Jedi” (“O Retorno do Jedi”) — para ele, “retorno” soava um pouco fraco. Diante disso, embora não concordasse com o produtor no início, George Lucas acabou acatando a ideia dele. Entretanto, algumas semanas antes do lançamento, Lucas voltou atrás e bateu o martelo para “Retorno de Jedi”. Por quê? Porque o Jedi não se vinga.

9. Auctionweb (Ebay)

Em 1995, quando o site foi lançado, foi inicialmente batizado como AuctionWeb e fazia parte de uma empresa chamada eBay Internet. Ela tinha três outros sites: um de viagens, um de remessa pessoal e um sobre o vírus Ebola. Mais tarde, em 1997, a companhia mudou o nome de domínio para eBay, já que era assim que a mídia se referia ao AuctionWeb.

10. Touch (Spice Girls)

Creditadas por serem as pioneiras que pavimentaram o caminho para o sucesso comercial do pop adolescente na década de 1990, as cinco integrantes do grupo Spice Girls foram selecionadas em um concurso promovido pela revista britânica The Stage e começaram se chamando Touch. Só 2 anos depois a mudança aconteceu.

11. Cargo House (Starbucks)

Inaugurado em 1971, o café se chamava Starbucks Coffee, Tea and Spice. Já em 1983, Howard Schultz resolveu sair de lá e abrir sua própria cafeteria, a II Giornale. Quatro anos depois, ele retornou, comprou a empresa original e definiu o nome Starbucks. No entanto, antes disso, uma das opções cogitadas foi "Cargo House" — que, segundo o cofundador Gordon Bowker, teria sido "um erro terrível". Ufa!

12. Backrub (Google)

Um dos nomes originais que mais causam estranhamento pertence ao Google. Por mais louco que possa parecer, o buscador originalmente se chamava "Backrub". A troca ocorreu em 1997, em referência ao termo “Googol” — o número 1 seguido por cem zeros —, a fim de indicar a quantidade de informação que o motor de busca podia processar.

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