Amor e sexo em tempos de covid-19

10/04/2020 às 10:002 min de leitura

Quando o isolamento social se torna a principal bandeira para o enfrentamento da pandemia de coronavírus, é possível entender a crise pela qual estão passando os principais aplicativos de encontros. O que mantém acesa a chama desses apps não é, como muitos pensam, a tecnologia, mas sim a química e a biologia.

O objetivo de qualquer namoro, como se sabe, não é só marcar um encontro, mas encontrar a pessoa fisicamente. Dessa forma, a Match, empresa líder dos aplicativos de encontros e relacionamentos, dona do Tinder e do OkCupid, viu suas ações despencarem 25% na Nasdaq, a bolsa de valores de Nova York que negocia ações de empresas de tecnologia.

Num comunicado à imprensa, o Tinder citou a Organização Mundial da Saúde (OMS) e afirmou: "O Tinder entende que nossos membros se conhecem pessoalmente e, dadas as circunstância do ambiente atual, queríamos lembrá-los das precauções que deveriam tomar". A empresa está lançando um recurso que permite o match de usuários fora de suas áreas geográficas vizinhas.

Whitney Wolfe Herd, fundadora do Bumble, aplicativo de paquera que foca o público feminino, foi mais explícita: "Por favor, namorem virtualmente por enquanto!". Isso significa novos formatos de encontros, como o implantado pela Coffee Meets Bagel, empresa de San Francisco, que seleciona parceiros via Facebook e promove videochamadas entre o casal antes da marcação do encontro.

Fonte: Maschable/ReproduçãoFonte: Maschable/Reprodução

Sexo na quarentena

Se os encontros via app estão tendo que se "virtualizar" para segurança dos usuários, o sexo na quarentena tem levado as pessoas a buscarem novos tipos de práticas. Muitos têm experimentado os novos lançamentos de gadgets sexuais, ou visitado clubes de striptease virtuais, surubas no Zoom e pesquisado "coronavírus" no PornHub.

Como o percentual de pessoas solteiras atualmente é um dos maiores da história, muita gente está passando a quarentena na solidão. Por isso, a Unbound Babes, que se define como uma "empresa de bem-estar sexual", viu dispararem as encomendas de vibradores e os pacotões de camisinhas para estoque caso as coisas fiquem piores no futuro.

Justin Lehmiller, psicólogo social e pesquisador do Kinsey Institute, acredita que as políticas restritivas da pandemia e a duração da quarentena serão fatores determinantes para uma revisão nas regras de relacionamentos amorosos atuais, tanto reais como virtuais.

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