Será que os homens estão mesmo em extinção?

08/04/2013 às 11:472 min de leitura

Há algum tempo que circula entre a comunidade científica o rumor de que os homens estariam entrando em extinção. Tal ideia está baseada na teoria de que o cromossomo Y — que contém as informações genéticas que determinam as características masculinas presentes nos corpos dos homens — seria desnecessário, levando vários cientistas a argumentar que, a longo prazo, ele pode desaparecer por completo.

De acordo com o pessoal do site RT, essa teoria está fundamentada no fato de que o cromossomo Y contava com cerca de mil genes — mesma quantidade presente no cromossomo X — nos primórdios da espécie humana. No entanto, depois de milhares de anos de evolução, o Y foi perdendo o número de genes, contando hoje com cerca de 100 apenas.

Se esse processo continuar, a tendência é que dentro de 5 milhões de anos o Y acabe gradualmente desaparecendo, dando lugar a um planeta povoado apenas por mulheres. Já pensou nisso? TPM em escala global...

Y, não desapareça!

Fonte da imagem: pixabay

A espécie humana possui um total de 23 pares de cromossomos, dos quais um deles determina qual será o gênero — “feminino XX” ou “masculino XY” — de um indivíduo. O problema, segundo os cientistas, é o que ocorre durante a recombinação genética (processo no qual ocorre a combinação aleatória do material genético proveniente dos pais), já que somente existem pares XX, mas não YY.

Desta forma, quando um cromossomo Y não se combina com um X, ele acaba se perdendo, já que não possui nenhum “parceiro” Y com o qual formar um par. Isso significa que, depois de milhares de anos de evolução, esse cromossomo conta com apenas 3% dos genes que costumava ter quando ele começou a evoluir separadamente do X há 200 ou 300 milhões de anos.

Em contrapartida

Fonte da imagem: Reprodução/Live Science

Contudo, meninos e meninas, de acordo com o site LiveScience, não há motivos para pânico! Uma equipe de pesquisadores realizou o sequenciamento genético de uma espécie de primata — o macaco-rhesus — com a qual os humanos compartilharam um ancestral comum há 25 milhões de anos. Depois de comparar o cromossomo Y dos primatas com o dos humanos, os cientistas concluíram que os dois continuam sendo extremamente semelhantes.

Além disso, os pesquisadores também concluíram que a perda dramática na quantidade de genes ocorreu lá nos primórdios, tornando-se estável depois de algum tempo, e hoje em dia o ritmo de perda genética é praticamente nulo. Isso significa que, de acordo com essa “contra-teoria”, o cromossomo Y já descartou todo o material do qual não necessita, mantendo apenas os genes que são cruciais para a sobrevivência de um determinado organismo.

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