MIT cria impressora 3D que poderá fazer casas para nós em outros planetas

27/04/2017 às 10:162 min de leitura

Os cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT) desenvolveram um novo tipo de impressora tridimensional gigantesca que pode ser um passo importante na direção de construções práticas em ambientes inóspitos, como outros planetas. Formada por dois braços robóticos (um hidráulico e um elétrico), a novidade consegue andar sobre esteiras similares às de um tanque de guerra e produzir domos com 3,6 metros de altura em menos de 14 horas.

A meta final é que a máquina funcione de forma autônoma para fazer 'casas' em ambientes inóspitos

A “impressão” do prédio é feita com a utilização de materiais carregados em um pequeno trailer acoplado na traseira da máquina – no caso do vídeo mais abaixo, a construção é feita com uso de espuma isolante. Por enquanto, o sistema é apenas um protótipo, mas os engenheiros do MIT planejam que sua impressora 3D robô seja totalmente independente no futuro. Se equipada com uma escavadeira para coletar terra e gelo e painéis solares para obter energia, ela poderia trabalhar por conta própria.

“[A meta final é] ter algo completamente autônomo, que você poderia enviar para a Lua, Marte ou a Antártida e ela iria simplesmente fazer esses prédios por anos”, afirma Steven Keating, um dos engenheiros que encabeçam o projeto. Dado tempo o suficiente, os seres humanos poderiam simplesmente chegar nos locais desejado e usar as estruturas como moradia ou instalações com fins variados.

Simples, porém sofisticado

Obviamente, as criações do robô são muito simples e não contam com a infraestrutura que temos em casas normais, como eletricidade, encanamento e piso. Ainda assim, a ideia é que a máquina consiga adaptar seus abrigos ao ambiente em que estiver, usando sensores embutidos de temperatura e luz e um radar capaz de penetrar o chão para obter informações a respeito do espaço onde for fazer suas construções.

Os bicos da impressora 3D podem variar a densidade da parede criada, permitindo que os prédios se adequem melhor ao clima ou a requisitos de carga. Uma vez que a estrutura básica seja feita pelo sistema, sistemas elétricos e outras “facilidades” poderão ser adicionadas no futuro. “Nosso sistema indica uma visão do futuro da construção digital que cria novas possibilidades tanto para o nosso planeta quanto para outros”, conclui Keating.

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Via TecMundo.

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