Astrônomos descobrem novo quasi-satélite da Terra

04/11/2014 às 12:232 min de leitura

Você já deve ter ouvido que a Terra possui uma segunda lua — a 3753 Cruithne —, não é mesmo? Nós aqui do Mega Curioso publicamos uma matéria desmentindo essa história, explicando que, na verdade, esse corpo — um asteroide de 5 quilômetros de diâmetro que orbita ao redor do Sol e cruza a órbita do nosso planeta — é classificado como um “quasi-satélite”, pois não orbita ao redor da Terra e, portanto, não se configura como nosso satélite natural.

E não é que descobriram mais um desses astros rondando a nossa órbita? Segundo Ellie Zolfagharifard do Daily Mail, o astrônomo Farid Char — da Universidade de Antofagasta, no Chile — descobriu acidentalmente em julho deste ano um asteroide que aparentemente está viajando próximo ao nosso planeta há aproximadamente 775 anos e, ao que tudo indica, continuará a nos fazer companhia pelos próximos 165.

Quasi-satélite

Batizado de 2014 OL339, esse corpo celeste conta com aproximadamente 150 metros de diâmetro e apresenta órbita elíptica. Os cientistas estimaram que ele demora 364,92 dias para dar uma volta completa ao redor do Sol, indicando que existe ressonância orbital entre esse asteroide e a Terra. Isso significa que, devido à proximidade entre esses dois astros e a semelhança de suas órbitas, eles exercem influência gravitacional um sobre o outro.

Contudo, apesar de o asteroide viajar ao redor do Sol com uma órbita semelhante à da Terra, o campo gravitacional do nosso planeta faz com que o 2014 OL339 oscile de maneira excêntrica. De acordo com o Rebecca Boyle do site New Scientist, ao observar o astro, a impressão que temos é a de que o asteroide está viajando ao redor da Terra, movendo-se para trás com respeito às estrelas.

Comitiva

Segundo Rebecca, além do 2014 OL339 e do 3753 Cruithne, o nosso planeta conta com mais dois quasi-satélites conhecidos, sem falar de outros companheiros, como troianos e miniluas. Conforme explicou, astros que viajam nas proximidades dos Pontos de Lagrange — onde exercem ou sofrem influência gravitacional da Terra ou dos planetas que acompanham — são conhecidos como Troianos.

Já as miniluas são asteroides de apenas poucos metros de tamanho que são atraídos pelo campo gravitacional da Terra e passam a orbitar o nosso planeta durante alguns meses — ou até mesmo um ano — antes de seguirem seus próprios caminhos. Na verdade, a maioria dos planetas conta com uma “comitiva” de astros, e é possível que o nosso conte com outros que não foram descobertos ainda.

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