Identificado planeta que talvez seja o mais parecido com a Terra

07/01/2015 às 11:372 min de leitura

Assim como no filme Interestelar, os astrônomos buscam constantemente encontrar um planeta que seja similar à nossa Terra. Na produção cinematográfica, a busca incessante tinha um motivo: uma possível mudança da nossa civilização para um mundo alienígena onde o ser humano pudesse sobreviver após o esgotamento de água e recursos por aqui.

Na vida real, eles ainda não sonham tão alto, mas as descobertas continuam a todo vapor. Afinal, com tantas agressões ao nosso planeta, ele provavelmente está se encaminhando para um cenário parecido. O fato é que em uma recente notícia de Jonathan Webb, da BBC, foi divulgado que os cientistas identificaram mais oito novos exoplanetas.

Porém, apenas três deles se localizam com segurança dentro da "zona habitável" de sua estrela-mãe (e que seriam capazes de ter água), e um deles chamou mais a atenção, sendo descrito como aquele que talvez seja o mais parecido com a Terra até o momento.

Este planeta similar ao nosso mundo é também rochoso, mas levemente mais quente. Batizado de 438B, ele é apenas 12% maior do que a Terra e tem a temperatura mais aproximada à do nosso planeta. Com isso, ele substitui agora o 186f, que foi descoberto no ano passado e era considerado o mais parecido com a Terra até então.

Características

Os exoplanetas foram observados pelo telescópio Kepler, da NASA, que já identificou mais de 1 mil desses corpos fora do nosso Sistema Solar desde o lançamento em 2009. De acordo com a NASA, o 438B fica a 475 anos-luz de distância da Terra e orbita sua estrela a cada 35,2 dias.

Além do nosso “planeta gêmeo”, outro exoplaneta identificado dentro da zona habitável de sua estrela, o 442b, fica a 1.100 anos-luz de distância e orbita sua estrela a cada 112 dias, sendo também rochoso como o nosso mundo.

Ainda além desses, a NASA também anunciou 554 novos “candidatos” a planeta, elevando seu número total para 4.175 exoplanetas descobertos até o momento. Porém, mais análises serão necessárias para determinar quantos destes são planetas reais e quantos podem ser parecidos com a Terra.

"Com mais observações, alguns desses candidatos podem não ser planetas. Ou nós entendemos melhor as suas propriedades, como eles se movem dentro ou mesmo fora da zona habitável”, disse o cientista da Kepler, Fergal Mullally.

Mesmo assim, os cientistas estão otimistas. Segundo Fergal, a Kepler coletou dados por quatro anos, tempo suficiente para eles poderem destrinchar os candidatos do tamanho da Terra em uma órbita similar. "Estamos mais perto do que nunca de encontrar gêmeos da Terra em torno de outras estrelas como o sol. Estes são os planetas que estamos procurando", disse ele.

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