5 missões malucas que as agências espaciais gostariam de tornar realidade

30/01/2015 às 08:583 min de leitura

Com o passar dos anos, diversas missões espaciais têm chamado a atenção das pessoas devido à ousadia de seus objetivos. O futuro parece ser, pelo menos nesse sentido, bastante promissor e repleto de descobertas inéditas e relevantes. Podemos citar como exemplo a Sonda Rosetta, que recentemente pousou no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, como noticiamos aqui no Mega Curioso.

Quanto pensamos nesses passos tão significativos para a ciência da humanidade, é inevitável não imaginar o que virá a seguir. A BBC reuniu algumas das missões espaciais mais malucas que já foram consideradas pela NASA e por outras agências espaciais – sendo que realmente podem ocorrer num longínquo futuro. Veja abaixo quais são algumas delas:

1 – Flutuando nas nuvens de Vênus

Vênus é um planeta bastante parecido com a Terra quanto ao tamanho, porém é extremamente tóxico e possui chuvas ácidas constantes (às vezes é chamado de irmão maligno da Terra devido a essa característica). Apesar desse ambiente nem um pouco amigável, um time da NASA já investigou a possibilidade de enviar astronautas para orbitar o planeta e operar sondas de controle remoto na superfície.

Geoffry Landis, o responsável pelo projeto, acredita que os humanos poderiam viver em balões na parte superior da atmosfera e acima das nuvens venenosas. Nessas regiões, a pressão e a temperatura são (teoricamente) mais parecidas com as da Terra. Por enquanto, não parece que o sonho de Landis vá se tornar realidade.

2 – Navegando pelos mares de Titã

Titã (uma das luas de Saturno) possui um sistema climático um tanto parecido com o da Terra – com exceção de que o metano é o criador das nuvens que fazem chover e criam lagos e mares. Duas missões já foram propostas para navegar e desbravar os mares de Titã, uma das missões proposta pela NASA e a outra pelo Congresso Europeu de Ciências Planetárias.

Nenhuma delas saiu do papel por enquanto devido às grandes dificuldades que o projeto exige. As nuvens grossas de Titã jamais permitiriam o uso de energia solar, então seria necessário navegar pelos mares traiçoeiros da lua com uso de combustível nuclear. Além disso, outros métodos de propulsão deveriam ser utilizados para navegar de modo seguro por esse mundo. Em outras palavras, não parece ser algo que vá se tornar realidade em breve.

3 – Perfurando o gelo de Europa

A lua Europa orbita o distante planeta Júpiter e possui grossas crostas de gelo pela superfície – como o sol está distante, o satélite recebe quase nenhum calor. Contudo, de acordo com estudos realizados, esse mínimo calor providenciado pelo Sol é capaz de manter oceanos subterrâneos, que estão logo abaixo das camadas de gelo, bastante aquecidos. Como a água é a fonte básica da vida que conhecemos, é muito possível que existam indícios de vida nesses oceanos.

O objetivo da NASA com um robô chamado Valkyrie é perfurar esse gelo e analisar as condições da água de Europa. Testes já foram feitos no Alaska e o protótipo do robô conseguiu escavar oito quilômetros de gelo, o que foi considerado muito bom. Como o projeto está recebendo bastante investimento, é possível que ele se torne realidade em alguns anos, de modo que o que há de submerso na superfície de Europa seja descoberto.

4 – Capturando um asteroide

Já comentamos esse caso no Mega Curioso, como você pode lembrar aqui. O objetivo dessa missão é construir uma nave robótica não tripulada para capturar um asteroide e levá-lo à órbita lunar. Parece algo maluco? Pois bem, saiba já foi aprovado pela NASA. Uma das metas da missão é analisar o material de composição do asteroide, de modo que seja possível compreender melhor as origens do universo.

Além disso, será possível planejar novas maneiras de chegar a Marte e possivelmente de como minerar asteroides. De qualquer modo, a missão só se tornará realidade em 2021, quando a rocha espacial será trazida para a órbita da Lua.

5 – Viagem Interestelar

Se você assistiu ao filme Interstellar, sabe do que nós estamos falando. A viagem interestelar é caracterizada por percorrer centenas de anos-luz através da dobra espacial, capaz de conectar galáxias que estejam extremamente distantes por um caminho que serve como espécie de atalho.

Apesar de ser algo teoricamente possível, existem muitas ressalvas quanto à possibilidade de tal viagem ser bem-sucedida. Contudo, a NASA e a DARPA já iniciaram projetos para tentar viabilizar tal viagem nos próximos 100 anos. Dada a tecnologia existente hoje, é impossível cogitar missões de tal magnitude. Entretanto, 100 anos atrás não imaginávamos voar nos aviões que voamos hoje.

As agências estão considerando todos os mecanismos possíveis no momento, até mesmo propulsão antimatéria. Além disso, é preciso pensar nos efeitos que tais viagens fariam aos seres humanos e como eles poderiam ser amenizados ou até mesmo combatidos. Quem sabe qual cenário vamos ter daqui 100 anos...

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