Confira 10 dos maiores roubos de todos os tempos

26/07/2018 às 02:004 min de leitura

Quando os criminosos mais inteligentes se juntam para planejar suas próximas ações ilícitas, os resultados são catastróficos. Milhões em notas, diamantes e barras de ouro já foram roubados por esses ladrões, porém, apesar da esperteza no momento desses furtos monumentais, quase todos eles foram encontrados e incriminados posteriormente. Veja abaixo alguns dos maiores roubos milionários de todos os tempos:

10. O Grande Roubo de Trens: US$ 3,5 milhões

O mais humilde dos roubos dessa lista ocorreu em 1963. A quadrilha liderada por Bruce Reynolds levou todo o dinheiro sem ter que recorrer ao uso de armas, roubando o ouro dos vagões de trens como se fossem funcionários do correio que precisavam transportar as cargas para outro local. Entretanto, os 12 envolvidos foram posteriormente presos graças às impressões digitais deixadas por eles.

9. Cofres do Aeroporto de Heathrow: US$ 41 milhões

Em novembro de 1983, com a ajuda do segurança Anthony Black, seis homens invadiram os cofres do Aeroporto de Heathrow, em Londres, esperando encontrar US$ 5 milhões. Quando viram que havia muito mais diamantes, joias e ouro, eles se sentiram mais sortudos ainda. Entretanto, apesar de grande parte do dinheiro nunca ter sido recuperada, o líder do grupo, Brina Robinson, foi sentenciado a 25 anos de prisão.

8. Banco Central: US$ 70 milhões

Esse é um dos roubos mais famosos do Brasil (totalizando mais de R$ 160 milhões) e se tornou um filme recentemente. Ele ocorreu em 2005, em Fortaleza, por meio de túnel sofisticado (com iluminação e ar-condicionado) que chegava ao subsolo do Banco Central. Uma casa foi alugada pelos ladrões a poucos metros do local, facilitando o planejamento.

O crime foi tão bem arquitetado que até hoje nem todos os envolvidos foram identificados – e o dinheiro nunca foi inteiramente recuperado.

7. Kent Securitas Depot: US$ 85 milhões

Em fevereiro de 2006, o gerente do Kent Securitas Depot, Colin Dixon, foi preso por um “policial” enquanto dirigia para casa. Simultaneamente, sua esposa e filhos também foram presos por outros “policiais” – todos eles foram levados para o local de trabalho de Dixon. Lá, ele teve que cooperar com os assaltantes para liberar mais de US$ 85 milhões em ouro, sob o pretexto de ter sua esposa e filhos mortos se não o fizesse.

Mais de 30 pessoas já foram presas por ter algum envolvimento com o crime, porém somente US$ 20 milhões foram recuperados desde então.

6. Cofres ingleses: US$ 90 milhões de dólares

Em 1986, o italiano Valerio Viccei se mudou da Itália para Inglaterra, já que no país de origem foi caçado por mais de 50 tipos de roubos diferentes. No ano seguinte, ele e um comparsa entraram no Centro de Depósitos Knightsbridge e requisitaram um dos cofres para uso pessoal. Depois de chegarem ao cofre, ele rendeu o gerente e os guardas e abriu as portas para os outros membros de sua gangue.

Juntos, eles saquearam os cofres do local em mais de US$ 90 milhões de dólares. Os cúmplices do crime foram presos, porém Valerio fugiu para a América Latina. Depois de algum tempo, ele voltou para Inglaterra para recuperar sua Ferrari. Apesar de ter sido condenado a 22 anos de prisão, o ladrão italiano foi morto em um tiroteio.

5. Harry Winston: US$ 108 milhões

Em dezembro de 2008, quatro homens armados (três deles vestidos como mulheres), entraram em uma das joalherias Harry Winston em Paris pouco antes de o estabelecimento fechar. Eles renderam todos os funcionários, limparam todas as vitrines e fizeram os próprios trabalhadores do local saquearem as áreas de armazenamento. No total, 25 pessoas foram presas com algum tipo de envolvimento com o crime.

4. Diamantes roubados: US$ 118 milhões

No início de 2005, quatro homens roubaram um caminhão e uniformes que pertenciam à empresa de aviação holandesa KLM. Duas semanas depois, eles usaram desses artifícios para adentrar em um aeroporto e carregar a maior quantidade de diamantes que já foi roubada na história, totalizando mais de US$ 118 milhões.

Os ladrões simplesmente renderam os verdadeiros funcionários da KLM, pegaram as malas com diamantes do avião que aterrissou e dirigiram com toda mercadoria o mais longe possível. Os policiais prenderam vários suspeitos, muitos dos quais sabiam que grandes cargas de diamantes chegariam ao aeroporto. Entretanto, o caso nunca foi completamente solucionado.

3. Museu de Boston: US$ 300 milhões

Em março de 1990, dois homens vestidos de policiais convenceram outros dois inexperientes guardas do Museu de Boston a entrar no local para que eles pudessem acalmar um tipo de “perturbação” que estava ocorrendo. Quando entraram no lugar, os dois ladrões conseguiram algemar os seguranças e passaram mais de uma hora selecionando doze peças de arte para levar.

Entre as pinturas roubadas, estavam três Rembrandt e um Vermeer – o valor total dos quadros roubados foi de aproximadamente US$ 300 milhões. O caso não foi solucionado até hoje, e o governo americano paga US$ 5 milhões por quem tiver pistas dos ladrões ou do paradeiro dos quadros. E você, sabe de alguma coisa?

2. Roubo de títulos de financiamento em Londres: US$ 400 milhões

Em maio de 1990, um correspondente de corretores chamado John Goddard foi esfaqueado numa rua tranquila de Londres e teve sua maleta roubada. O que ele levava na pasta? Mais de US$ 400 milhões de dólares em títulos de financiamento, que podiam ser apresentados em qualquer banco para que o dinheiro fosse instantaneamente sacado.

Felizmente, todos os títulos foram recuperados, com exceção de dois deles. O criminoso Keith Cheesman foi preso e sentenciado a uma prisão de seis anos e meio.

1. Banco Central do Iraque: US$ 1 bilhão

O maior roubo a um banco na história mundial é provavelmente um dos mais simples. Pouco antes de os americanos bombardearem Bagdá, em 2003, Qusai, filho de Saddam Hussein, se dirigiu ao Banco Central do Iraque com um documento assinado pelo próprio Saddam, em que ele exigia retirar o dinheiro do banco – aproximadamente US$ 1 bilhão. Como o pedido de saque foi do próprio Saddam Hussein, não houve como os funcionários do banco não aceitarem a requisição, que aos olhos deles foi algo normal.

Foram mais de 900 milhões em notas de dólares e 100 milhões em outras notas, transportados por três caminhões. Suspeita-se que todo o dinheiro equivalia na época a um quarto da riqueza total do país. Felizmente, US$ 650 milhões foram recuperados posteriormente, porém o restante do dinheiro, US$ 350 milhões, jamais foi encontrado.

*Publicado originalmente em 15/11/2013.

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