Furacão Patricia: ventos diminuem, mas milhões estão sob risco de enchente

24/10/2015 às 06:412 min de leitura

Equipes de resgate começaram nesta manhã a averiguar os danos deixados pela passagem do Furacão Patricia pelo território do México. Felizmente, o fenômeno natural perdeu força desde que chegou à costa oeste mexicana, mas ainda há a possibilidade de enchentes dos rios na trajetória do furacão, o que ameaça milhões de famílias no país.

Os ventos, que atingiram a velocidade recorde de 325 km/h, fizeram árvores praticamente se dobrar, partiram a fiação elétrica das áreas costeiras e causaram inundações nas ruas. O dano total ainda não pode ser calculado, mas até o momento não há registro de mortes ocasionadas pelo evento climático.

Ainda assim, o presidente mexicano Enrique Pena Nieto fez um comunicado televisivo alertando que ainda é muito cedo para se saber o que vai acontecer e que a população “ainda não pode baixar a guarda”. A previsão do Centro Nacional de Furacões do México é de que Patricia continue perdendo força conforme avança em direção à região nordeste do país, se transformando em uma tempestade tropical por volta das 10 horas da manhã deste domingo (25).

Imagem do Furacão Patricia capturada pelo astronauta americano Scott Kelly, diretamente da Estação Espacial Internacional Imagem: Twitter/StationCDRKelly

Mais de 6 mil pessoas foram evacuadas das áreas em que o furacão poderia causar maiores estragos e estão sendo mantidas em abrigos. No litoral, as ressacas marítimas que surgem após a passagem de ventos tão intensos podem gerar ondas de mais de 12 metros de altura, de acordo com a Comissão Nacional Mexicana de Águas.

Mesmo tendo diminuído de intensidade quando atingiu a terra, esse ainda foi o furacão mais forte a atingir a costa oeste do México, e o terceiro maior da história do país de que se tem registro, de acordo com o meteorologista Bill Karins, do canal NBC. O presidente americano Barack Obama publicou no Twitter que o pensamento do povo americano está com os mexicanos e que especialistas da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional estão no local e prontos para ajudar.

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