6 ataques químicos que os EUA se negam a comentar

25/01/2017 às 10:392 min de leitura

1. Vietnã: mais de 400 mil vítimas

Durante a Guerra do Vietnã, os Estados Unidos sentiram a necessidade de eliminar parte da vegetação do país, visto que o inimigo se escondia na selva que conhecia tão bem. Para isso, foram usados diversos produtos químicos, sendo que o mais famoso deles foi o Agente Laranja.

Fonte da imagem: Reprodução/U.S. Army

Hoje, estima-se que foram usados mais de 80 milhões de litros de composto químico no Vietnã, o que resultou na morte de mais de 400 mil pessoas e no nascimento de mais de 500 mil crianças com deficiências físicas. Além disso, os herbicidas contaminaram a cadeia de alimentos da região, tendo devastado até mesmo plantações de arroz do país.

2. Fósforo branco no Iraque

Os Estados Unidos são acusados pelo uso de fósforo branco durante combates na cidade de Falluja, no Iraque. Essa arma química é incendiária e pode queimar ferozmente roupas, munições e qualquer outro tipo de combustível inflamável.

Fonte da imagem: Reprodução/PolicyMic

A princípio, o país se defende alegando que usou o agente químico apenas para iluminar regiões escuras ou, então, criar cortinas de fumaça. Porém, há evidências de ataque fornecidas até mesmo pelo depoimento de soldados da Força Armada dos EUA. Crianças e mulheres estão entre as vítimas desses ataques.

3. Colaboração com Saddam Hussein

Em 1998, os Estados Unidos parecem ter colaborado com Saddam Hussein na guerra Irã-Iraque. Além de estar ciente do uso de armas químicas pelo ditador, o país chegou a alertar o governo iraquiano sobre movimentos feitos por tropas do Irã.

Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia

Depois disso, o Iraque fez o ataque químico que devastou um vilarejo povoado por curdos. Foram cerca de 5 mil mortos, além de milhares de outras vítimas que vieram a falecer, posteriormente, por causa das complicações provocadas pelos gases venenosos.

4. Testes químicos em St. Louis

De acordo com a socióloga Lisa Martino-Taylor, os Estados Unidos executaram testes químicos na população de St. Louis, no Missouri, durante muitos anos, de maneira secreta. A versão oficial diz que o governo estava realizando experimentos com fumaças de iluminação contra “ameaças russas”, mas a professora alega que o composto possuía agentes sufocantes.

Fonte da imagem: Reprodução/Daily Mail

Além disso, há estatísticas que mostram que um número muito grande de moradores desenvolveu câncer após os testes. Não existem números oficiais de vítimas.

5. Iraque: urânio empobrecido

Mais um caso de ataque químico no Iraque. Desta vez, mais recente, durante a invasão ao país que se iniciou em 2003. Há diversas suspeitas de que os Estados Unidos usaram toneladas de munições produzidas com urânio empobrecido, um dejeto tóxico e radioativo da indústria nuclear.

Como resultado, mais de metade das crianças nascidas em Faluja entre os anos de 2007 e 2010 apresentaram deficiências físicas, sendo que muitas delas só haviam sido vistas, até então, em livros de ciências que retratavam bebês nascidos próximo às áreas de testes nucleares do Pacífico.

6. Napalm durante a Segunda Guerra

Napalm é um gel altamente inflamável e pegajoso que foi usado pelos Estados Unidos como arma química durante muito tempo. Na Segunda Guerra Mundial, as Forças Armadas do país derramaram uma quantidade tão grande de Napalm sobre o Japão que queimou 100 mil pessoas até a morte, além de ter ferido milhões de outras vítimas e deixado uma população enorme desabrigada.

Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia

Durante a década de 80, a ONU declarou o uso de Napalm em civis como crime de guerra.

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