7 dos treinamentos militares mais árduos do planeta

09/04/2019 às 03:304 min de leitura

1 – SASR

Criado ao final da Segunda Guerra Mundial, o SASR, de Special Air Service Regiment, é o Regimento das Forças Especiais do Exército da Austrália e, para fazer parte dele, os recrutas — normalmente entre 80 e 100 homens e mulheres — são submetidos a um dos processos de seleção mais difíceis e penosos de que se tem notícia.

Mais soldados morreram tentando entrar para o SASR do que a serviço dele

De acordo com quem já fez o treinamento, uma das etapas consiste em passar por práticas de interrogatório e resistência semelhantes aos empregados pela CIA. Durante o processo, os candidatos são completamente despidos, tem as cabeças cobertas por um saco e são jogados em celas — onde são obrigados a permanecer em posições de estresse por horas a fio e são proibidos de dormir e comer.

Bem, isso sem falar no extenuante treinamento físico e tático físico ao qual os recrutas são submetidos. Para você ter uma ideia da dificuldade de entrar para o SASR, em 50 anos, 48 soldados morreram durante o processo de seleção, o que significa que mais pessoas perderam a vida tentando entrar para o regimento do que a serviço dele.

2 – SEALs

O United States Navy SEALs — de Sea, Air and Land Teams ou Equipes de Mar, Ar e Terra —, corresponde a uma das principais forças de operações especiais da Marinha dos EUA e é, sem sombra de dúvida, um dos grupos táticos mais famosos do mundo.

Para se tornar um integrante da SEAL, os recrutas devem passar por um processo de treinamento que dura mais de 30 meses

O penoso processo de seleção dura mais de 30 meses, sendo que os recrutas enfrentam uma das etapas mais brutais do treinamento logo nas três primeiras semanas do programa, a temida Hell Week — ou Semana Infernal em tradução livre. Durante esse período, os recrutas dormem apenas quatro horas por noite e passam cinco dias e meio no frio e completamente cobertos em lama enquanto realizam treinamentos extremos em regiões costeiras.

Dos poucos candidatos selecionados para participar do programa, apenas 25% consegue terminar e, após finalizar o treinamento, os “baby” SEALs ainda precisam passar por mais dois anos de práticas antes de poder fazer parte oficialmente do grupo de operações.

3 – Spetsnaz

O termo acima se refere literalmente às Unidades para Fins Especiais russas e é usado para designar as forças de elite criadas pela antiga União Soviética após a Segunda Guerra Mundial e ainda em atividade na Rússia. O número de combatentes é mantido no mais estrito sigilo e, para entrar, os recrutas devem enfrentar um período de treinamento de cinco anos.

Só o treinamento dura 5 anos, e ninguém sabe ao certo quanto integrantes a unidade possui

Os primeiros cinco meses do programa são projetados para “destruir” os candidatos física e psicologicamente. Depois dessa etapa, os soldados são “reconstruídos” e treinados para executar as mais variadas missões, e são preparados principalmente para lidar com situações completamente inesperadas.

Além disso, os recrutas se tornam peritos no uso de praticamente todo tipo de arma, bem como em ações de sabotagem, combate de guerrilhas e operações urbanas. Ademais, os integrantes das Spetsnaz são famosos por serem especializados em operações de resgate de reféns e estão entre os grupos de ofensiva antiterrorista mais importantes do mundo.

4 – Shayetet 13

Originária de Israel, a Shayetet 13 é a unidade de Forças Especiais da Marinha israelense especializada em operações de antiterrorismo, sabotagem, resgate de reféns e interceptação de embarcações em alto-mar. Ela foi criada quase que ao mesmo tempo em que o Estado de Israel e, para entrar, os soldados passam por um penoso período de treinamento de quatro anos e meio.

Depois de mais de quatro anos, os candidatos que conseguirem finalizar o treinamento são aptos para enfrentar missões nas piores condições imagináveis

Durante esse tempo, os recrutas devem se especializar em mergulhos em locais em condições de frio extremo e sem visibilidade, paraquedismo e até demolições. Após finalizar essa etapa, antes de os candidatos serem aceitos oficialmente como membros da Shayetet 13, eles são enviados para participar em missões de assalto reais no mar — selecionadas para apresentarem as piores condições possível.

Só depois de vencerem esse último desafio é que os candidatos que se qualificam para integrar a unidade e, então, são apontados para participar de operações em terra, ar ou mar, dependendo de seu desempenho.

5 – Forças Especiais da República da Coreia

Criadas na década de 90, as Forças Especiais da República da Coreia fazem parte do Exército sul-coreano e, para fazer parte da unidade, os soldados devem, no mínimo, ser faixa preta em Taekwondo. E olha que essa é a parte mais fácil e tranquila do treinamento.

Além de tudo, os recrutas ainda precisam ser faixa preta em Taekwondo!

Uma das etapas, conduzidas durante o período mais congelante do inverno — quando as temperaturas ficam abaixo dos – 22 °C! —, os recrutas passam dez dias realizando atividades que envolvem correr sem camisa, rolar e lutar na neve, esquiar empunhando pesadas armas e atravessar rios congelados a nado. E depois que o treinamento termina, apenas os melhores são selecionados para integrar a unidade.

6 – SAS

A SAS, de Special Air Service, é uma unidade especial do Exército da Grã-Bretanha e está entre as mais respeitadas e foi a primeira força de operações especiais a ser criada no mundo. O processo de treinamento está entre os mais árduos do planeta, é chamado de Endurance — ou Resistência em tradução livre —, e começa depois de os recrutas serem deixados no meio do nada e terem que cobrir uma distância de quase 65 quilômetros em vinte horas.

Só os brutos de verdade conseguem finalizar o treinamento para ingressar na SAS

E a coisa é mais difícil do que parece! Os soldados devem cobrir essa distância enquanto carregam cerca de 25 quilos de peso e um rifle. Além disso, eles não têm acesso a qualquer alimento — os candidatos só podem carregar uma garrafa de água — e devem calçar botas que não servem direito em seus pés. E isso não é tudo: enquanto seguem para seu destino, eles não podem ser capturados ou, do contrário, são imediatamente desqualificados.

Calma... ainda não terminou. Considerando que os soldados consigam chegar até o local definido dentro do período de tempo estabelecido, eles ainda precisam correr quase 6,5 quilômetros em meia hora. Pois é, caro leitor, o processo é incrivelmente difícil e existem relatos que 125 aspirantes morreram entre os anos de 2000 e 2015 enquanto tentavam ingressar na SAS.

7 – Grupo de Serviços Especiais

Fundado em meados da década de 50, o Grupo de Serviços Especiais do Exército do Paquistão representa a principal força de operações de elite do país. Para entrar, os soldados devem ter cumprido — pelo menos — dois anos de serviço no exército regular e ter conquistado escore perfeito no teste de aptidão de ingresso.

Quem entra não pode pedir pra sair!

O treinamento tem duração de oito meses, e os recrutas são obrigados a cobrir áreas de quase 60 quilômetros em períodos de 12 horas em várias ocasiões, além de correr 8 quilômetros —carregados com todo seu equipamento — em quarenta minutos. Depois desses oito meses de treinamento (basicamente) físico, os aspirantes precisam concluir sete missões de paraquedismo, cinco durante o dia e duas noturnas.

Por último, os “sobreviventes” ainda precisam passar por um treinamento especial com duração de um ano e meio. Os selecionados, então, assinam um termo com o próprio sangue e não podem sair da unidade até que eles sejam dispensados por motivos de saúde.

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