Novas análises revelam que Tutancâmon era “popozudo” e manco

21/10/2014 às 06:022 min de leitura

Por mais que seu forte não seja as aulas de História, é bem provável que você esteja familiarizado com o nome Tutancâmon. O famoso faraó do Egito Antigo foi alvo de recentes estudos e análises que nos trouxeram novas informações sobre esse cara.

Graças ao trabalho perfeito de um grupo de cientistas africanos e europeus, a vida do rei egípcio foi, finalmente, mais bem detalhada, inclusive no que diz respeito às características físicas dele. Só para você ter ideia dessa investigação, foram analisados mais de 2 mil escâneres computadorizados, resultando numa completa autópsia virtual.

Entre as revelações feitas sobre o faraó, estão algumas mais curiosas, como o fato de que Tutancâmon tinha dentes tortos, um quadril com formas mais femininas e um problema na perna, que o deixou manco. Já as análises do material genético do rei permitiram que os cientistas descobrissem que os pais de Tutancâmon eram irmãos, o que contribuiu para os vários problemas hereditários que o jovem apresentava – e pode ter colaborado, inclusive, com a sua morte prematura.

Galeria 1

Uma das versões sobre a morte do faraó envolve um acidente durante uma corrida de bigas, que eram uma espécie de carroça de duas rodas puxadas por cavalos. De acordo com os cientistas, é praticamente impossível que Tutancâmon tenha morrido dessa maneira. Essa afirmação se dá pelo fato de que o rei usava uma bengala para se equilibrar e, por isso, dificilmente conseguiria se manter em cima de uma charrete em alta velocidade.

O estudo fez ainda mais descobertas a respeito da saúde do faraó, que sofria com alguns distúrbios hormonais – o que pode explicar o bumbum avantajado. Os exames constataram ainda uma fratura no joelho do faraó, que pode ter sido a verdadeira causa da morte do rei. Até mesmo o processo de mumificação de Tutancâmon foi estudado pelos cientistas: um dos fatos curiosos a respeito é que o pênis do rei foi embalsamado a 90 graus – a única múmia já encontrada em “estado erétil”.

Além de ter sido embalsamado como se estivesse com uma ereção, o faraó teve seu coração retirado, gesto inspirado em Osíris, com a intenção de endeusar o faraó e assim assustar possíveis revolucionários religiosos. Quando Tutancâmon morreu, em 1323 a. C., seu pai liderava uma revolução religiosa no Egito e, ao que tudo indica, a morte do filho pode ter dado uma mãozinha nesse processo.

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