Quanto tempo uma pessoa sobreviveria se fosse enterrada viva?

02/08/2019 às 06:002 min de leitura

Se tem uma coisa que apavora a maioria das pessoas, é a possibilidade de ser enterrado vivo, e o pior é que existem registros de pessoas que, infelizmente, acabaram indo para a cova antes de, bem... morrer. Mas, o que acontece com alguém que — por azar — é submetido a esse tipo de experiência? E mais: quanto tempo um ser humano seria capaz de sobreviver trancafiado em um caixão sob sete palmos de terra?

Não existe um consenso sobre o tempo que um indivíduo — adulto e saudável — conseguiria se manter vivo em uma situação como essa e, dependendo da fonte consultada, o período pode variar de 10 minutos a algo em torno de 6 a 36 horas. Por outro lado, os cientistas concordam que a sobrevivência depende da quantidade de ar disponível no caixão, então podemos considerar algumas questões para chegar a um período aproximado.

Variáveis

Segundo Christina Cala, do portal Popular Science, quanto menor for a pessoa enterrada, mais tempo ela conseguirá sobreviver a esse suplício — já que ela ocupará menos espaço no caixão, permitindo que mais ar caiba no ataúde. Além disso, caso se trate de um nadador ou maratonista, o período de sobrevivência pode ser prolongado em 1 ou 2 minutos, graças à maior capacidade pulmonar que permitiria ao sujeito prender a respiração por mais tempo.

Os caixões têm medidas padrão e, considerando um com pouco mais de 2 metros de comprimento, por 71 centímetros de largura e 58 centímetros de altura, isso significa que ele dispõe de um volume total de aproximadamente 885 litros — que estariam preenchidos com ar.

Imagine o desespero!

Mas, se colocarmos uma pessoa em seu interior — em média, um corpo humano tem volume de 66 litros —, o espaço livre no ataúde cai para perto de 820 litros, dos quais cerca de um quinto (ou 164 litros) corresponderia ao oxigênio. Então, considerando que o enterrado mantenha a calma e consuma meio litro de oxigênio por minuto, isso daria a ele um período entre 5 e 5 horas e meia, mais ou menos, até que todo o oxigênio do caixão acabasse.

O problema é que, nessa situação, a pessoa enterrada viva certamente ficaria extremamente nervosa e empregaria um imenso esforço para tentar escapar — o que a faria consumir o oxigênio mais depressa e, portanto, o ar acabaria antes. Uma vez extinto o oxigênio, o dióxido de carbono se acumularia no interior do caixão, o que levaria o enterrado a primeiro entrar em um estado de sonolência que progrediria para o coma até que seu coração finalmente parasse de bater. Fim.

O resultado da experiência não seria nada positivo

O pior é que, mesmo que o sujeito consiga escapar do interior do caixão, isso não significa que seus problemas tenham terminado! Não se esqueça que — em teoria — a pessoa se encontra sob sete palmos de terra. E isso é muita terra! Ademais, a terra estará toda compactada, o que significa que não haveria muito ar disponível.

Sem falar que o peso de todo esse material impediria o indivíduo de expandir o peito para inspirar e, mesmo que ele conseguisse, a terra entraria por sua boca e suas fossas nasais, provocando sua asfixia. Portanto, uma coisa é certa: se o cara tiver um enterro convencional, mais cedo ou mais tarde, ele vai acabar morrendo.

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