As pessoas tiveram que ser convencidas da utilidade da eletricidade!

23/03/2017 às 11:032 min de leitura

Hoje em dia, é praticamente impossível pensar em viver sem energia elétrica, certo? Dependemos da eletricidade para praticamente tudo: usar a internet, carregar smartphones, assistir à televisão, estudar durante a noite e, em alguns casos, até mesmo para dirigir. Mas nem sempre foi assim.

Quando a energia elétrica chegou à população, ela não foi vista como uma necessidade: pelo contrário. Na verdade, as empresas de eletricidade tiveram, literalmente, que convencer as pessoas de que seu produto tinha utilidade.

Desconfiança

Para se ter dimensão de como a eletricidade foi entendida como dispensável no dia a dia, o jornal New York Tribune, publicado no dia 5 de outubro de 1920, exibiu um anúncio da The New York Edison Company explicando os benefícios da energia elétrica.

Artigo sobre as vantagens da "novidade"

Na campanha publicitária, dá para ver claramente que as pessoas não faziam ideia de como o uso da eletricidade poderia ajudá-las e, para conquistar clientes, a Edison Company defendeu a utilização da tecnologia, principalmente para estabelecimentos comerciais e fábricas.

Apesar de ser bastante óbvio nos dias atuais, o anúncio teve que dizer, com todas as letras, que com a eletricidade os empresários poderiam iluminar as suas lojas. Além disso, outras formas de utilidade foram demonstradas no jornal: com a iluminação, as fábricas poderiam evitar acidentes, aumentar a produção e desfrutar de ventilação artificial.

Thomas Edison realmente teve que se empenhar para convencer as pessoas sobre os benefícios da eletricidade

E mais, com a energia elétrica, a companhia de Edison deixou claro que a aplicação da eletricidade nas máquinas aumentaria a eficiência na produção, reduzindo a quantidade de trabalho braçal. Como você pode ver, há menos de 100 anos a eletricidade era, ao que parece, totalmente dispensável.

Início lento

Em 1920, a Edison Company tinha não só que incentivar as empresas a contratarem os seus serviços, mas também convencer a população de que a energia elétrica poderia mudar as suas vidas. Outro problema que a companhia enfrentou foi precisar se destacar entre a forte concorrência.

No fim, a novidade pegou!

Em 1900, havia 30 distribuidoras de eletricidade na cidade de Nova York. Para superar as empresas rivais, em 1920, a empresa de Edison construiu uma nova instalação de geração de energia revolucionária para a época: potencialidade para gerar 770 mil quilowatts-hora. Parece muito, mas não é!

Atualmente, apenas a cidade de Nova York gera cerca de 100 mil quilowatts-hora — por minuto. Trazendo para a realidade brasileira, o estado de São Paulo, em 2016, consumiu 130.695 GWh (gigawatts). Definitivamente, as coisas mudaram bastante em um século.

*Este texto foi escrito por Andressa Neves via N-Experts.

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